“É preciso chegar ao meio termo”, diz Fazenda sobre reajuste salarial
Divulgação/CMM

Negociação

“É preciso chegar ao meio termo”, diz Fazenda sobre reajuste salarial

Economia por Victor Simião em 07/03/2019 - 17:06

Se houver só reposição salarial, Prefeitura de Maringá estima ter aumento de gastos em R$ 23 milhões. Se for levado em conta o crescimento vegetativo, valor sobe para R$ 40 milhões. Sindicato quer reajuste de 10% no salário.

Na noite desta quinta-feira (07), às 18h30, na Câmara Municipal será realizada a terceira assembleia do Sismmar. 

O secretário de Fazenda de Maringá, Orlando Chiqueto, quer que a negociação para o novo salário dos servidores chegue a um meio termo. É que o sindicato dos servidores pede algo que o município não pode dar, e o que o município oferta não é o bastante até o momento para o Sismmar. O sindicato quer 10% de reajuste salarial e R$ 500 reais de vale-alimentação. Atualmente, o benefício é de R$ 312, com contrapartida do servidor de R$ 62,50.

A prefeitura estima que o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) nos últimos doze meses fique em 3,6%. Só por conta disso, os gastos com servidores que ficou em R$ 648 milhões em 2018 vão para R$ 717 milhões em 2019. É que daí são levados em conta o INPC, vale-alimentação e crescimento natural da folha de pagamento, de 6%, diz Orlando Chiqueto.

Além disso, há a preocupação com o limite de alerta, em 49%. Desde o início da gestão, o número não cai. Mas o município tem criado medidas que aos poucos têm surtido efeito, ao ponto de a prefeitura ter chamado novos servidores.

Em 2018, o reajuste foi baseado na inflação, de 1,81%. O vale-alimentação teve crescimento de 25%.

Respeitamos sua privacidade

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Conheça nossa Política de Privacidade