“Em dez anos nunca foi tão difícil comprar medicamentos”, diz responsável por licitações da Secretaria de Saúde de Maringá
Foto: Pixabay/Stevepb

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“Em dez anos nunca foi tão difícil comprar medicamentos”, diz responsável por licitações da Secretaria de Saúde de Maringá

Saúde por Luciana Peña em 02/08/2022 - 10:14

A falta de medicamentos no mercado é em função da dificuldade de importação. O que pode ser consequência da guerra na Ucrânia e da pandemia. Em Maringá, faltam alguns tipos de antibióticos em pó para crianças e o estoque de dipirona está quase no fim. Este mês estão programadas quatro licitações para registro de preços. 

Os servidores da Secretaria de Saúde de Maringá responsáveis pela compra de medicamentos para abastecer as farmácias da rede municipal de saúde correm contra o tempo. Os estoques de alguns medicamentos estão chegando ao fim.

O problema é nacional. Os distribuidores de medicamentos não estão conseguindo importar e os laboratórios nacionais também estão com dificuldade para comprar matéria-prima.

A explicação que chega aos profissionais da rede municipal de saúde é que o problema é em função da guerra na Ucrânia e uma espécie de efeito colateral da pandemia. Este mês a Secretaria de Saúde de Maringá programou quatro licitações para registro de preços de medicamentos. O registro de preços é para 12 meses e cada concorrência tem um limite de 30 tipos de produtos. A lista geral de medicamentos da rede municipal de saúde inclui 450 itens.

A gerente de assistência farmacêutica Larissa de Souza Zanolli diz que em dez anos nesta função, à frente das licitações, nunca passou por um momento tão difícil. [ouça o áudio acima]

O medicamento mais complicado para comprar é o antibiótico em pó que é administrado em crianças. O antibiótico amoxiclav, por exemplo, já acabou. E a compra feita há quatro meses ainda não foi entregue. A previsão é de regularização apenas em setembro. [ouça o áudio acima]

No caso do analgésico dipirona os estoques são suficientes para dois meses. [ouça o áudio acima]

Em alguns casos os profissionais de saúde conseguem driblar a falta de medicamentos com alternativas terapêuticas.

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