Cary Bertazzoni/PMM

É a percepção do Comitê Intersetorial da Política Municipal para a População em Situação de Rua, formado para discutir o tema. Nesta terça-feira (24), o comitê se reuniu pela quarta vez. É um trabalho permanente focado na sistematização do problema social. Neste primeiro momento, os profissionais envolvidos concluíram que a cidade tem poucas vagas de acolhimento para moradores de rua homens, e nenhuma vaga para mulheres. O próximo passo é saber como criar estas vagas. Antes é preciso responder algumas questões.  Serão abertas vagas públicas ou existe alguma entidade assistencial interessada em oferecer o serviço? O próximo passo será aperfeiçoar o uso das vagas existentes. Por exemplo: o albergue Santa Luiza de Marillac tem 50 vagas, mas a capacidade está sempre no limite. Alguns albergados são pacientes de outras cidades em tratamento de saúde em Maringá. Eles poderiam ser abrigados em instituições criadas para este fim, ou viajar todos os dias se a cidade de origem oferecer esse serviço. Com isso, sobrariam mais vagas no albergue para moradores de rua. O comitê deve apresentar em breve um plano de ação com um diagnóstico da situação e propostas de trabalho. 

Ouça: Comitê se reúne mais uma vez para definir políticas públicas.