Gilson Aguiar: 'fiscalização pelo cidadão é fundamental'

Comentário

Gilson Aguiar: 'fiscalização pelo cidadão é fundamental'

O comentário de Gilson Aguiar por Gilson Aguiar em 18/05/2018 - 08:14

Ficar atento aos atos públicos é um dever do cidadão. Se não aprendermos com os atos, quando vamos aprender. Não se ganha experiência e respeito com as palavras e sim com ações. As melhores escolhas são fruto de nossas experiências e aprendizados e não da retórica que tudo permite.

Prefeitura de Maringá será investigada pelo Ministério Público. A denúncia é do Observatório Social. Representações feitas pela ONG que fiscaliza órgãos públicos na cidade, considera que houve superfaturamento nos gastos com a iluminação de Natal. O poder público municipal disse que tudo foi feito de forma transparente.

Também, há a reportagem de Victor Simião, para a CBN Maringá, falando da criação da 20ª secretaria municipal. O então candidato a prefeito de Maringá, Ulisses Maia, afirmou que não seriam criadas mais que 19. Há também a polêmica sobre cargos de confiança e funções gratificadas.

Pode nada existir de errado. Mas a fiscalização é fundamental pelo cidadão. Aprender a ficar atendo a administração pública, as decisões e ações dos homens públicos é obrigação de todos nós. Cabe ser exigente. E temos que fortalecer os órgãos que representam esta busca. O Observatório Social de Maringá está no centro desta busca. Mais que isso, nossa ação e atenção também conta. Se queremos transparência, temos que exigir e exercitar a fiscalização.

Estamos em um ano de eleição e temos que aprender a diferenciar o discurso sedutor da campanha e a prática da gestão pública. Entre a fala de convencer e o ato de administrar e representar há muito mais do que se imagina. Este é o grande dilema na democracia. Somos encantados por promessas, mas o que nos governa são os atos.

O dia em que aprendermos a ficarmos atentos as ações públicas e conhecermos os meandros da máquina-pública e do jogo político podemos fazer diferença em nossas escolhas. Elas são fundamentais. Podemos fazer uma grande diferença em uma eleição. Mas para isso, a nossa decisão tem que ser consciente e separar a campanha sedutora e a ação transformadora. Não se resolve nada com promessas e sim com ações. E os atos são reveladores.

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