Imagem Ilustrativa | Foto: Arquivo GMC Online

A Câmara Municipal de Maringá alugou um prédio para acomodar temporariamente os oito vereadores a mais que irão compor o parlamento.

Em 2025, o Legislativo municipal terá 23 cadeiras.

Atualmente o prédio da Câmara, que tem 15 gabinetes de vereadores, está sendo ampliado. Mas a construção dos novos gabinetes não ficará pronta até o início de 2025, como estava previsto.

A empresa que venceu a licitação para a obra pediu um aditivo de 90 dias no prazo de entrega e alega que o cronograma atrasou por dificuldade de contratar mão de obra e por imprevistos.

A Câmara multou a empresa por descumprir o cronograma em R$ 20.500,00.

Para acomodar os novos vereadores, a presidência da Câmara alugou um imóvel na Rua Padre Germano José Mayer, 565, antigo endereço do Cartório Maringá, próximo ao prédio do Legislativo.

O contrato é de 36 meses e o aluguel é de R$ 22 mil ao mês.

Além de desembolsar esse valor todo mês, a Câmara terá que pagar uma multa caso quebre o contrato antes de 12 meses.

E a previsão é que isso aconteça porque a intenção é locar o imóvel apenas até a conclusão das obras.

Entre os imprevistos que atrasaram a obra está, por exemplo, o estouro de tubulações durante a escavação para instalação das fundações.

E isso aconteceu porque, segundo a Câmara, a Prefeitura, que é a proprietária do imóvel, não tem mais os projetos hidráulicos e elétricos originais do prédio, construído em 1990, para orientar os operários.

A obra de ampliação do prédio da Câmara começou em 5 de agosto e deveria ser entregue no começo de janeiro.

Segundo a Câmara, a Prefeitura demorou para aprovar os projetos preliminares, o que atrasou a licitação e o início das obras em aproximadamente 18 meses.