Dia de Finados é o dia da saudade em Maringá
Foto: Victor Simião/CBN Maringá

Lembrança

Dia de Finados é o dia da saudade em Maringá

Cidade por Victor Simião em 02/11/2020 - 11:17

Parentes visitam os familiares enterrados no cemitério local nesta segunda-feira (02). Devido à pandemia, não haverá celebrações ecumênicas dentro dos cemitérios.

A principal mudança no Dia de Finados em 2020 é o rosto das pessoas. Devido à pandemia da Covid-19, elas estão de máscara. Por dentro, o sentimento é o mesmo: saudade. Muita gente acordou cedo nesta segunda (02) para celebrar a memória de quem já se foi e está enterrado no cemitério de Maringá.

Aí, sobre os túmulos, velas, flores. Nas imagens nas lápides, o corpo é eterno. Para quem ficou, é o momento da lembrança, disse o aposentado José Benedito Araújo. [ouça no áudio acima]

Ao menos durante parte da manhã, enquanto a reportagem da CBN esteve no cemitério, o volume de pessoas diminuiu no comparativo com os anos anteriores. A percepção é a mesma para quem aproveita o momento e trabalha vendendo velas e flores. Apesar disso, a vendedora Aparecida Pereira chegou cedo para fazer negócio. [ouça no áudio acima]

Cada pessoa lida com a saudade de um ente querido de um jeito próprio. Tem quem sorri com as lembranças, tem quem chore. Há aqueles que não conseguem falar, mas ainda assim tentam. É o caso da Rose Requena que estava com vasos flores para os familiares. [ouça no áudio acima]

Tradicionalmente, um dos túmulos mais visitados no Dia de Finados é o de Clodimar Pedrosa Lô, assassinado nos anos 1960 por forças de segurança em Maringá. O motivo: um suposto furto que ele não cometeu. O túmulo dele recebeu flores, velas, oração, pedidos e agradecimentos. Uma das pessoas que passaram pelo local é a dona de casa Maria Aparecida, que faz isso desde que Pedrosa Lô foi morto. [ouça no áudio acima]

Respeitamos sua privacidade

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Conheça nossa Política de Privacidade