Mercado de trabalho
Especialista explica quais os benefícios e desafios da intergeracionalidade
Consumo
O maringaense terá R$ 1,5 bi a menos para gastar em 2020, segundo dados do IPC Maps, calculados com base no levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números foram obtidos com exclusividade pelo GMC Online neste sábado, 9.
Em valores reais, o potencial de consumo das famílias de Maringá caiu de R$ 15,6 bilhões em 2019 para R$ 13,6 bilhões em 2020, uma queda nominal de 12,57%.
Maringá ocupava em 2019 a posição de número 40 no ranking dos maiores centros de consumo do Brasil, mas em 2020 caiu para 46, perdendo 6 posições. O ranking de todas as cidades deve ser divulgado na próxima semana pela IPC Marketing Editora.
O responsável pela consultoria e participante do estudo, o economista Marcos Pazzini, explicou ao GMC Online como eles chegaram a esses números, avaliando as estatísticas oferecidas pelo IBGE.
“A gente avalia todos os números da economia nacional até 2019 e a partir desses números fazemos uma estimativa do que pode acontecer na economia brasileira em 2020. Daí fazemos a distribuição desses valores para cada município brasileiro levando em consideração a estrutura domiciliar urbana por classe econômica e domicílios rurais. Quanto mais domicílios o município tem nas classes mais altas maior será o potencial de consumo que ele vai apresentar no ano”, explicou Pazzini.
Pazzini explicou ainda que, mesmo com essa queda no potencial de consumo, Maringá continua grande no cenário nacional. A queda na estimativa de consumo tem relação total com a crise provocada pelo novo coronavírus.
“Maringá está muito bem em relação à média do Brasil. Se você avaliar vai ver que Maringá é uma grande região de consumo. Só vai sofrer um pouco mais esse ano por conta de toda essa movimentação na economia que a gente está observando em todas as regiões. Grandes mercados tendem sofrer mais com a crise do coronavírus”, comentou.
Quais as áreas em que os maringaenses mais vão investir em 2020?
De acordo com o estudo a maior fatia de consumo do maringaense este ano está na habitação, onde os moradores devem gastar mais de R$ 3 bilhões, seguido de veículo próprio, com estimativa de mais de R$ 2 bilhões e alimentação em casa, onde o gasto deverá passar de R$ 1,1 bilhão.
Maringá perdeu mais de 7 mil empresas em 12 meses
Ainda segundo o estudo, a quantidade de empresas de Maringá também teve queda. A perda foi de 7.549 empresas de todos os segmentos. Mas o que mais houve fechamentos foi o comércio que perdeu 5.659 empresas (-23,7%), em seguida a indústria, com queda de 1.556 empresas (-11,0%).
De acordo com Pazzini, embora o número pareça alto, não se pode ver somente pelo lado negativo.
“Muitas empresas estão somente no papel. É uma estratégia que grandes empresas praticam quando aumentam muito o faturamento. Eles criam novas empresas para distribuir faturamento. No meu ponto de vista essa redução não deve ser negativa porque deve ter nesses fechamentos muitas empresas que eram só de papel e que não geravam nada para a cidade”, explica.
Acesse GMC Online
Ao sair de casa, USE máscara. Clique aqui e saiba por que ela é importante.
Notícias da mesma editoria
Mercado de trabalho
Especialista explica quais os benefícios e desafios da intergeracionalidade
Hora da colheita
Respeitamos sua privacidade
Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Conheça nossa Política de Privacidade
Editorias
Boletins
Institucional
Institucional