Polícia conclui inquérito sobre caso de desvio de vacinas por ‘falsa enfermeira’
Imagem Ilustrativa | Foto: Arquivo/PMM

Apucarana

Polícia conclui inquérito sobre caso de desvio de vacinas por ‘falsa enfermeira’

Paraná por Letícia Tristão em 28/05/2021 - 16:57

Ela vai ser indiciada por peculato, segundo a polícia. Sindicância municipal apura a participação do coordenador da epidemiologia de Apucarana.

A Polícia Civil de Apucarana concluiu o inquérito que investiga o caso da mulher acusada de desviar doses de vacinas contra o coronavírus em Apucarana. Ela atuou como voluntária na campanha de imunização irregularmente, sem ter formação na área. Segundo a polícia, ela está presa e foi indiciada por peculato, que é quando uma pessoa se aproveita do cargo público que ocupa para obter algum tipo de vantagem.

Segundo as investigações, a polícia desmentiu alegações dela no depoimento. De acordo com o delegado-chefe de Apucarana, Marcus Rodrigues, em entrevista à CBN Londrina, ela teria desviado pelo menos 12 doses de vacinas para uma família de Mandaguari. [ouça o áudio acima]

As pessoas que receberam a vacina podem ser indiciadas pelo mesmo crime, mas o delegado explica que a polícia ainda não conseguiu comprovar se a acusada recebeu algum tipo de favor ou valor em dinheiro em troca da vacinação. [ouça o áudio acima]

Ainda de acordo com o delegado, ainda não é possível comprovar se as pessoas receberam mesmo as doses das vacinas. [ouça o áudio acima]

A polícia também conseguiu confirmar pelo menos um caso de "fura-fila" em Apucarana, caso denunciado pela mulher acusada ao Ministério Público. [ouça o áudio acima]

O coordenador da epidemiologia de Apucarana, Luciano Pereira, foi afastado do cargo e uma sindicância do município apura o caso. O advogado de defesa dele, Sérgio Barroso, diz que ela apresentou documentos que comprovassem a certificação dela para atuar na campanha.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa da mulher acusada.

O inquérito deve ser encaminhado ao Ministério Público, que investiga o caso, assim como a CGE, Controladoria-Geral do Estado.

Com colaboração da CBN Londrina.

 

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