Principal suspeito de violentar e matar bailarina está preso em Maringá
Foto: Reprodução (foto cedida pela Polícia Civil)

Caso Magó

Principal suspeito de violentar e matar bailarina está preso em Maringá

Segurança por Luciana Peña em 28/02/2020 - 14:15

Flávio Campana, de 40 anos, foi preso na manhã desta desta sexta-feira (28) em Apucarana. Durante a manhã ele foi interrogado em Mandaguari. A família se diz aliviada, mas investigação continua. Não está descartada a participação de outra pessoa no crime. 

Esta semana completou um mês que o corpo da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges foi encontrado perto de uma cachoeira em Mandaguari

A bailarina de 25 anos foi violentada e estrangulada. Mais de 50 pessoas que estavam na cachoeira naquele fim de semana do crime foram identificadas e ouvidas. 

A polícia coletou material genético de três pessoas

O laudo de DNA de uma delas ficou pronto e deu positivo. É um homem de 40 anos, morador de Apucarana, que frequentava a chácara onde Magó acampou para ir à cachoeira. 

Flávio Campana foi preso na manhã desta sexta-feira. Policiais de Maringá, Mandaguari e Apucarana participaram da prisão. 

Um vídeo do momento da prisão pode ser visto no site da CBN

O pai de Magó, Mauricio Borges, disse que a família está aliviada. 

Flávio Campana já tem condenação por estupro. Um caso da década de 1990, diz a advogada contratada pela família de Magó, Ana Adélia de Castro Vasquez. 

Durante mais de quatro horas o suspeito prestou depoimento na delegacia de Mandaguari. Por volta do meio dia, ele chegou em Maringá. A prisão é por 30 dias, mas pode revertida para preventiva. Em coletiva de imprensa, os delegados de Maringá, Mandaguari e de Homicídios falaram sobre a investigação. De acordo com o delegado de homicídios Diego Freitas, desde o início Flávio Campana era o principal suspeito porque ele tinha escoriações pelo corpo, sinal de luta.  Mas era preciso esperar pela prova técnica, o exame de DNA.

O delegado de Mandaguari  Zoroastro Nery do Prado disse que o suspeito será ouvido novamente porque as investigações continuam. Não está descartada a participação de outra pessoa no crime. O suspeito nega ter matado Magó.

Em frente à delegacia várias jovens com cartazes e camisetas se manifestaram pelo fim do feminicídio. Elas organizam para o dia 8 de março, Dia da Mulher, uma homenagem à bailarina Magó.

 

Movimento “Nenhuma a Menos” fazem manifestação em frente a delegacia contra o feminicídio (foto: Luciana Peña/CBN Maringá)
Movimento “Nenhuma a Menos” fazem manifestação em frente a delegacia contra o feminicídio (foto: Luciana Peña/CBN Maringá)

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