Acusados pela morte do casal Kawany e Rubens vão a júri popular
Foto: Reprodução/Facebook

Justiça

Acusados pela morte do casal Kawany e Rubens vão a júri popular

Segurança por Luciana Peña em 29/04/2022 - 09:35

 A decisão é do juiz Christian Palharini Martins, da Comarca de Goioerê.

Kawany e Rubens desapareceram na noite de 3 de agosto de 2020, em Goioerê. O filho do casal, na época com apenas quatro meses de idade, foi deixado sozinho numa calçada.

No dia seguinte, o  carro de Kawany e Rubens foi localizado queimado numa cidade vizinha.

Três meses após o desaparecimento, a Polícia Civil concluiu o inquérito. Quatro pessoas foram indiciadas e presas. Uma delas, Mauro José Cavalcante, morreu no ano passado. Ele estava preso na Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste, passou mal,  foi levado ao hospital, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória.

Os acusados Suziane e Alesandro continuam presos.

A denúncia diz que a motivação para o crime foi torpe, porque os denunciados presumiam que as vítimas tinham delatado o tráfico de drogas que havia no endereço de uma das acusadas. 

O juízo determinou que Suziane Ferreira dos Santos e Alesandro Benatti de Souza Junior sejam julgados pelos crimes de duplo homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

A data para a realização do Tribunal do Júri  será definida depois do trânsito em julgado da sentença de pronúncia.

O juízo julgou improcedente a denúncia contra Tatiana Aparecida da Silva.

Ainda de acordo com a sentença, Suziane e Alesandro devem permanecer presos.

Os corpos de Kawany e Rubens ainda não foram encontrados.

A CBN está tentando contato com a defesa dos réus.

(atualizado às 15h10): A advogada de Suziane, Emily Carnevalli, disse que a defesa está analisando se vai recorrer da sentença. A defesa diz que Suziane é inocente e não tem qualquer envolvimento com o fato.

(atualizado às 17h40) : O advogado de Alesandro, Victor Umberto Santos Serutti, enviou a seguinte nota:

" A defesa buscará a sua absolvição no júri que ainda será designado. A sentença de pronúncia foi publicada nesta semana e apesar de a defesa entender que o Ministério Público não cumpriu com o seu dever de apresentar provas robustas da participação do denunciado, a defesa técnica não pretende recorrer da sentença de pronúncia para que o júri ocorra o mais breve possível, respeitando sempre o devido processo legal, os direitos humanos e a celeridade processual. O Alesandro alega sua total inocência acerca dos fatos a ele imputados e quer provar isso no júri perante os jurados que serão sorteados e toda sociedade."  

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