Bares, disque-bebidas e tabacarias protestam contra restrições em Maringá

Odair Gomes, dono de um disk-cerveja, quer saber por que os mercados podem vender cerveja nos fins de semana e as empresas com a dele só podem funcionar durante a semana e com horário reduzido.

Dono de uma tabacaria, Daniel Santos Silva, diz que os prejuízos estão se acumulando. Ele acredita que, com cuidados sanitários, as tabacarias não representam risco para a saúde da população.

Os donos de bares foram a maioria no protesto. Luciano Luz diz que o bar dele não vai suportar mais sete dias fechado.

Um outro grupo, formado por aproximadamente 200 donos de bares, enviou uma nota para a CBN em que questiona a Prefeitura de Maringá. No documento, os comerciantes dizem que são alvo de preconceito do Poder Público. Perguntam por que obras públicas, como a reforma de praças, continuam e os bares precisam fechar? Alegam que o fechamento por mais sete dias dos bares representa a falência para muitas empresas e o desemprego de muitos trabalhadores.

Os empresários acreditam, ainda, que o fechamento dos bares provoca aglomeração em mercados e residências porque as pessoas têm necessidade de “confraternizar e amenizar os efeitos psicológicos da pandemia”.

Atualizado às 14h20- Os manifestantes foram recebidos pela prefeitura e a reunião terminou agora há pouco.

Atualizado às 15h30 - A prefeitura informou aos manifestantes que a princípio nada muda, mas as reivindicaçoes serão analisadas.