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A pandemia abalou o caixa de muitas empresas, algumas tiveram que fechar.
Para as concessionárias de serviço público, não foi diferente. Em Maringá a TCCC, empresa de transporte coletivo Cidade Canção, no começo da pandemia, registrou uma queda de 90% no número de passageiros e alega um rombo de 4 milhões de reais nos primeiros meses de isolamento social.
A empresa entrou na Justiça pedindo reequilíbrio financeiro, teve decisão favorável e a prefeitura recorreu.
Agora a empresa enfrenta uma greve dos motoristas. Em audiência de conciliação junto ao Tribunal Regional do Trabalho nessa sexta-feira, o Ministério Pùblico do Trabalho sugeriu que a prefeitura ajude a pôr fim a greve com um aporte financeiro.
Na audiência, o secretário de Mobilidade Urbana Gilberto Purpur disse que a prefeitura até cogitou utilizar recursos do passe do estudante que não estão sendo utilizados.
No transporte metropolitano a ajuda teria que vir do Governo do Estado. A empresa Cidade Verde, concessionária do serviço e que atende as cidades de Sarandi, Paiçandu, Floresta, Itambé, Ivatuba e Dr. Camargo, busca um entendimento.
O diretor executivo da empresa Roberto Jacomelli diz que já tratou do assunto com o secretário chefe da Casa Civil, Guto Silva. [ouça no áudio acima]
Juntas, as empresas Cidade Verde e Cidade Canção empregam 600 motoristas. Antes da pandemia o fluxo diário no Terminal Intermodal de Maringá era de 130 mil passageiros.
