Das 70 supercâmeras, pelo menos 30 não funcionam em Maringá
A ideia da atual gestão é trocar as supercâmeras por novas câmeras com reconhecimento facial - Foto: PMM

Segurança

Das 70 supercâmeras, pelo menos 30 não funcionam em Maringá

Segurança por Portal GMC Online em 05/03/2020 - 15:50

As supercâmeras de Maringá ao que tudo indica perderam seus ‘superpoderes’ de filmar e monitorar pontos movimentados da cidade. Das 70 instaladas em Maringá, pelo menos 30 não estão funcionando por falta de manutenção.

“A gente enviou elas para manutenção, mas não vale a pena mais consertar por conta dos valores. O conserto fica 50% do valor de uma câmera nova e, por isso, não vale a pena arrumar”, afirmou o secretário de Segurança de Maringá, Clodoaldo Rossi.

As supercâmeras de Maringá foram instaladas em pontos estratégicos da cidade pela antiga administração. As imagens são enviadas em tempo real para uma central que fica na Guarda Municipal. Isso possibilita, por exemplo, a prisão em flagrante de assaltantes, vendedores de drogas e pessoas que cometem furtos nesses locais.

No entanto, o projeto não funciona como deveria por falta de manutenção dos equipamentos. “Muitas não funcionam mais porque ficaram velhas. São antigas e nem dá conserto. Esse equipamento fica exposto ao sol e chuva e acaba estragando com o tempo”, disse Rossi.

 

Prefeitura prepara licitação para comprar câmeras com reconhecimento facial

A solução que a atual gestão da Segurança encontrou para o problema de manutenção das supercâmeras é a compra de novos equipamentos mais modernos do que os atuais.

O departamento de Licitações da Prefeitura de Maringá prepara uma licitação para adquirir 70 câmeras com reconhecimento facial.

“Não compensa financeiramente consertar as câmeras que estão paradas. Essas com reconhecimento facial vão ajudar a gente identificar nas ruas e em alguns pontos pessoas que têm problemas com a polícia ou justiça”, disse Clodoaldo Rossi ao GMC Online.

A ideia do secretário de Segurança é unir as informações da Polícia Militar, Polícia Civil e Depen-PR. “Imagine a polícia civil ou militar podendo ter acesso a essas câmeras com as informações do banco de dados do Depen de foragidos. Isso aumenta e muito a segurança da cidade”, comentou Rossi.

A proposta é instalar até o fim deste ano as 70 câmeras com reconhecimento facial.

Por: Fábio Guillen/GMC Online

 

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