A terapia com a máquina chamada Ecmo, consiste na oxigenação por uma membrana extracorpórea do paciente com Covid-19.
Um cateter é introduzido num vaso sanguíneo calibroso. Todo o sangue do paciente é puxado por uma bomba centrífuga para realizar o processo de reoxigenação.
O sangue retorna ao paciente com carga de oxigênio aumentada após passar pelo ciclo da máquina. Nesse processo, são retirados cerca de 4 a 5 litros de sangue por minuto do paciente para a máquina realizar a reoxigenação. O procedimento é chamado de ‘pulmão artificial’.
A técnica é utilizada em hospitais de grandes centros para tratar os casos mais graves.
Em Maringá, o hospital Bom Samaritano e a Unimed, começaram a tratar um paciente, que tem 19 anos, no último sábado.
Mas a aquisição da máquina e o treinamento da equipe médica começou em novembro do ano passado.
É o que explica o médico intensivista Jair Biatto, coordenador médico da UTI do Hospital Bom Samaritano. [ouça o áudio acima]
O pulmão artificial complementa o respirador mecânico nos pacientes graves de Covid-19. É que o respirador funciona com tanta pressão que pode causar lesões ao pulmão. Com o apoio da Ecmo, a pressão pode ser reduzida. [ouça o áudio acima]
O paciente que está em tratamento com o pulmão artificial é obeso e se enquandrou nos critérios e indicação médica para receber o tratamento.

Imagem Ilustrativa | Foto: Arquivo/Agência Estadual de Notícias
Tratamento
Em procedimento inédito na região, hospital utiliza pulmão artificial em paciente com Covid-19
Saúde por Luciana Peña em 05/03/2021 - 13:08A ‘Ecmo’ é uma máquina cara e que exige equipe profissional especializada, mas pode salvar vidas nos casos mais graves da doença.
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