Ex-candidato a vereador pelo PT é preso por ameaçar vice-prefeito do PL
Foto: Reprodução/Portal Agora

Confusão

Ex-candidato a vereador pelo PT é preso por ameaçar vice-prefeito do PL

Política por Walter Téle Menechino/GMC Online em 21/11/2025 - 16:17

Uma antiga desavença comercial, com possíveis doses de álcool e gotas políticas-ideológicas, levou um caminhoneiro a cometer uma ação que o levou à prisão. Trata-se de um caminhoneiro e ex-candidato a vereador pelo PT de Mandaguari que ameaçava matar o vice-prefeito da cidade, Valdoney Hising, o Ney da Retivale, conhecido também pelas posições de direita – Ney é filiado ao PL.

A prisão do ex-candidato a vereador petista ocorreu na tarde do feriado de quinta-feira, 20, no portão da casa do ex-prefeito. Antes disso, segundo a reportagem apurou, ele estava em um bar próximo à residência da vítima. E, no estabelecimento comercial, teria dito que iria matar o Ney e mostrado a arma, uma faca, que estava com ele no momento da prisão.

Mas quando o homem saiu do bar para ir atrás de Ney, um amigo do vice-prefeito ligou para ele, que imediatamente acionou a Polícia Militar. O homem foi preso logo após falar com a esposa do vice pelo interfone da residência. Com ele, foi apreendida a faca.

A imbróglio comercial começou há anos e teve desdobramentos judiciais recentes, desfavoráveis ao caminhoneiro – o que teria sido a motivação derradeira. A ação judicial foi impetrada em 2023 pelo caminhoneiro, que cobrava uma suposta dívida do proprietário da retificadora, mas o juiz entendeu que não havia dívida alguma a ser paga.

Nesta sexta-feira, 21, mesmo estando se recuperando em casa de uma cirurgia de emergência por problemas de apendicite, Ney falou com a reportagem. Contou que tudo começou há mais de quatro anos, quando a sua oficina retificou o motor do caminhão do homem que foi preso.

“Durante o prazo de garantia, consertamos o motor duas vezes e orientamos que o problema era do radiador, e não do motor. O radiador não foi trocado e o motor deu problema pela terceira vez. Era final de ano e a oficina estava em férias coletiva. Me dispus a mandar um guincho buscar o caminhão e fazer a avalição do problema depois das férias coletivas, mas ele não aceitou”.

Depois disso, segundo Ney, o caminhoneiro teria mandado o caminhão para uma retificadora em Maringá e passado a cobrar o ressarcimento dos seus gastos: “Como me neguei, ele passou a me atacar nas redes sociais e me ameaçar. Fiz dois Boletins de Ocorrência na Polícia Civil, mas depois que a Justiça decidiu que não há dívida alguma, ele teve essa reação desproporcional”.

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