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Os exageros alimentares pontuais nas festas de final de ano são comuns, mas a compulsão alimentar é um transtorno psiquiátrico que requer atenção médica especializada. A principal diferença entre a indulgência ocasional e a compulsão alimentar periódica reside em sintomas recorrentes como a perda de controle (sentir que não consegue parar de comer mesmo quando já está saciado), ingerir uma quantidade de comida significativamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em um período semelhante e sob circunstâncias parecidas ou comer sozinho ou em segredo devido ao constrangimento da quantidade de comida consumida.

Sentir-se deprimido, envergonhado ou enojado após o episódio de excesso alimentar e comer muito mais rapidamente do que o normal ou comer até se sentir desconfortavelmente cheio são outros sinais de alerta. O tratamento da compulsão alimentar é multifatorial e envolve uma equipe de profissionais de saúde, incluindo psiquiatras, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, como explica Mayara Motta, médica de família pós graduada em endocrinologia e nutrologia, que destaca quando a ajuda profissional é necessária e ressalta que a privação alimentar pode levar a mais episódios de compulsão.

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