Justiça determina multa de R$100 mil ao dia para sindicato caso passageiros sejam prejudicados
Manifestação de sindicalistas na garagem da TCCC na manhã de 12/08/2020. | Foto: Divulgação

Transporte coletivo

Justiça determina multa de R$100 mil ao dia para sindicato caso passageiros sejam prejudicados

Cidade por Luciana Peña em 13/08/2020 - 08:32

As empresas TCCC e Cidade Verde entraram na Justiça contra o sindicato que representa os motoristas por causa de manifestações que teriam prejudicado os usuários do transporte coletivo nos últimos dias. Um interdito proibitório do Tribunal Regional do Trabalho determina que o sindicato se abstenha de promover atos que impeçam ou alterem o trajeto dos ônibus.

As empresas de transporte coletivo Cidade Verde e TCCC estão em negociação salarial com os trabalhadores. A data base passou e o acordo coletivo anterior foi prorrogado até 11 de setembro. A partir desta data serão realizadas audiências entre as partes para tentar fechar um novo acordo.

Mas nos últimos dias, segundo as empresas, o sindicato que representa os motoristas realizou manifestações que prejudicaram os passageiros.
Nessa quarta-feira, a distribuição de boletins informativos na porta de uma das garagens da TCCC teria atrasado a saída de vários ônibus.

As empresas decidiram entrar na Justiça.

E a juíza Lecir Scalassara Alencar do Tribunal Regional do Trabalho decidiu a favor da TCCC e da Cidade Verde.

Um interdito proibitório determina multa de 100 mil reais por dia caso o sindicato impeça ou altere o trajeto dos ônibus.

A decisão determina até a requisição de força policial se necessário.

O diretor administrativo da TCCC. Roberto Jacomelli, diz que o objetivo é proteger o passageiro já prejudicado com a pandemia.[ouça no áudio acima]

O Sinttromar informou que embora o dissídio coletivo tenha sido adiado para setembro, a categoria se sente prejudicada com a perda de benefícios neste momento de pandemia. O sindicato disse ainda que a decisão judicial não impede que a classe continue mobilizada.

 A empresa nega que haja perda de benefícios

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