Maringá fará parte de consórcio de prefeitos para compras de vacinas
Nesta segunda-feira (1º), o prefeito Ulisses Maia participou de uma reunião da Frente Nacional de Prefeitos | Foto: Divulgação/PMM

Saúde

Maringá fará parte de consórcio de prefeitos para compras de vacinas

Saúde por Luciana Peña em 02/03/2021 - 09:01

O consórcio público da Frente Nacional de Prefeitos será formado até o dia 22 deste mês. O objetivo é dar suporte aos municípios caso o Governo Federal não consiga atender a demanda por vacinas. Nessa segunda-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro vetou o trecho da ‘Medida Provisória do Covax Facility’ que autorizava estados e municípios a adotar estratégias próprias para imunizar a população.

A Frente Nacional de Prefeitos vai liderar o consórcio público para compra de vacinas contra a Covid-19. Nessa segunda-feira, 300 prefeitos se reuniram para discutir a estratégia. O consórcio deve estar constituído legalmente até o próximo dia 22.

Por meio do consórcio, municípios poderão comprar vacinas para imunizar a população caso o Programa Nacional de Imunização não atenda a demanda.

Para participar do consórcio, o município só precisa aderir à iniciativa, sem nenhum custo, até a sexta-feira, dia 5.

A Frente Nacional de Prefeitos reúne 412 cidades com mais de 80 mil habitantes. Até agora 100 municípios informaram que vão fazer parte do consórcio.

Maringá é um deles. Segundo a prefeitura, são três os caminhos para vacinar a população da cidade: as vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde, o consórcio de municípios e a compra direta. Maringá tem 100 milhões de reais no orçamento reservados para a compra de imunizantes e negocia com representantes de laboratórios.

A CBN pediu uma entrevista sobre o assunto, mas ninguém falou. Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito Ulisses Maia explicou como irá funcionar o consórcio de prefeitos. [ouça no áudio acima]

Nessa segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro vetou trechos da Medida Provisória editada para autorizar o Governo Federal a aderir ao Covax Facility, um consórcio internacional para compra de vacinas.

Um dos trechos vetados previa, em caso de omissão do Ministério da Saúde, que estados e municípios pudessem adotar estratégias próprias para imunizar a população.

No dia 23 de fevereiro, o STF, Supremo Tribunal Federal, autorizou os estados e municípios a comprar vacinas caso o Governo Federal não cumpra o Programa Nacional de Imunização ou as doses sejam insuficientes.

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