Maringá tem a maior inflação regional do Paraná, segundo o Ipardes
Foto: Thiago Louzada

Economia

Maringá tem a maior inflação regional do Paraná, segundo o Ipardes

Economia por Iasmim Calixto/GMC Online em 16/12/2022 - 15:39

Maringá tem a maior inflação regional do estado do Paraná, segundo o que aponta o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15), após o lançamento de uma plataforma usada para medir os valores de 35 itens da cesta básica em seis cidades paranaenses, sendo elas, Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

O Índice de Preços Regional do Paraná (IPR) é responsável por calcular a média dos valores praticados e a inflação nessas regiões.

Antes do lançamento desse novo índice, os valores praticados em todo o estado eram baseados apenas nos números referentes à capital Curitiba.

“A partir de agora, municípios importantes do Paraná, que até hoje não tinham uma análise detalhada da inflação de alimentos, terão acesso a dados de excelente qualidade. Com esse serviço que o Ipardes está oferecendo, as maiores cidades do Paraná vão conseguir saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que têm um reflexo relevante na vida dos cidadãos”, ressalta o diretor-presidente do Ipardes, Marcelo Curado.

Entre janeiro e novembro deste ano, a maior inflação do Paraná foi constatada em Maringá, com um acumulo de 17,35% ao longos desses onze meses.

Em segundo lugar, ficou Curitiba, com 16,38%; depois Cascavel, com 16,03%; Ponta Grossa, que registrou 15,8%; Foz do Iguaçu com 14,98% e Londrina 14,51%.

Os 35 produtos pesquisados e analisados pelo Ipardes compõem a Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná.

Em novembro, a inflação em Maringá foi de 1,47%, maior do que a média de todo o estado neste mesmo mês, que ficou em 1,29%.

Ainda segundo o diretor-presidente do Ipardes, com esse novo índice, “será possível elaborar políticas mais direcionadas em função do comportamento particular do índice de preços nas cidades”, explica Marcelo.

 

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