Mulheres debatem direitos e filosofam sobre a praga do feminicídio
Luciana Peña/CBN Maringá

Café Filosófico

Mulheres debatem direitos e filosofam sobre a praga do feminicídio

Segurança por Luciana Peña em 01/03/2019 - 11:50

Por que tantas mulheres são assassinadas e como a sociedade reage a esta realidade?

As mulheres avançaram tanto! Do voto ao mercado de trabalho. Dos bancos das universidades aos postos de liderança. Mas o machismo, enraizado numa sociedade patriarcal, tenta impedir este avanço de forma violenta. Os homens que não aceitam a possibilidade de uma mulher livre, independente e capaz de ser feliz, respondem com violência. Muita violência. A morte é o destino de muitas mulheres que se envolvem com homens com este perfil. As estatísticas do feminicídio no Brasil são alarmantes, diz a juíza de direito que atende casos de violência doméstica, Mônica Fleith.

A juíza participou nesta sexta-feira(1o) do Café Filosófico promovido por servidores da Justiça do Trabalho. Mas como a sociedade reage a toda esta violência? Neste campo também há avanços: a Lei Maria da Penha, a rede de atendimento com as delegacias especializadas, as medidas protetivas, o botão do pânico...Na comarca de Maringá são mais de 100 pedidos de medidas protetivas por mês. E engana-se quem pensa que a medida protetiva é ineficiente, diz a policial civil Paula Apoloni.

Essa foi a quarta edição do Café Filosófico e com um tema que deve ser destaque durante todo mês, o mês da Mulher, diz a servidora da Justiça do Trabalho e que organiza o evento, Zilene Franco Rezende.

A boa notícia, anunciada pela secretária da Mulher Claudia Palomares, é que Maringá deve receber botões do pânico este mês.

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