Onda de furtos traz prejuízo e insegurança a moradores e empresários de Paiçandu: ‘vontade de chorar’
Foto: Reprodução

Onda de furtos traz prejuízo e insegurança a moradores e empresários de Paiçandu: ‘vontade de chorar’

Segurança por Jota Júnior/GMC Online em 08/11/2022 - 18:45

Em 30 anos como empresário, nunca antes João Batista Rodrigues se sentiu tão inseguro. Ele é dono de um depósito de mármore e granito no parque Industrial, em Paiçandu. Na madrugada desta terça-feira (8), a empresa dele foi alvo de furto pela 5ª vez. Ao todo, já são sete furtos sofridos pelo empresário. Os outros dois foram na casa dele, também em Paiçandu (veja as fotos abaixo).

“Chegar e ver tudo arrebentado assim deixa a gente desanimado. É difícil. Hoje deu até vontade de chorar. Fui pra um cantinho ali e fiquei lá, triste”, desabafou o empresário, que desde 1999 tem o depósito no mesmo endereço.

Além de revirar todos os cômodos do escritório, o criminoso ainda se alimentou com leite e biscoito que encontrou na cozinha. Ele fugiu levando um notebook, um aparelho celular e uma serra elétrica.

A invasão aconteceu pelo telhado. Primeiro, o ladrão acessou a central de alarmes, instalada no forro. Com o equipamento desligado, desceu para o interior do escritório. A fuga dele foi por uma das janelas que teve a grade de proteção estourada.

O comércio ao lado do depósito também foi arrombado nesta madrugada. A suspeita é que o crime tenha sido cometido pela mesma pessoa. Segundo informações apuradas pela reportagem, foram registrados quatro furtos na região do Parque Industrial de Paiçandu, desde o fim de semana. Nem a empresa de um vereador da cidade escapou dos bandidos. O estabelecimento também foi arrombado nos últimos dias.

A onda de violência na cidade tem preocupado os moradores. No final de semana, circularam imagens de um indivíduo estourando a porta de um comércio no centro, com uma pedra. Na tarde dessa segunda-feira (7), um suspeito foi pego e agredido por populares depois de assalto, no Jardim Pioneiro. Ele conseguiu fugir, mas deixou a motocicleta que usava para trás.

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