
Presidente Castelo Branco
Suspeita de tortura
A defesa das famílias dos cobradores mortos em Icaraíma suspeita que as vítimas foram capturadas numa emboscada, mantidas em cativeiro e torturadas. A suposição é levantada por causa dos ferimentos que constam no atestado de óbito e por um detalhe que chama a atenção. Uma das vítimas guardou o RG no calçado. A polícia pediu um exame para saber se o terreno arenoso onde as vítimas estavam enterradas seria suficiente para preservar os corpos por 45 dias, diz advogada.
O atestado de óbito dos quatro homens mortos em Icaraíma levantou algumas dúvidas em relação às circunstâncias em que eles foram assassinados.
A suspeita é levantada pela defesa dos familiares das vítimas.
Além de ferimentos por arma de fogo, entre as causas da morte estão politraumatismo e traumatismo crânio encefálico.
A advogada Josiane Monteiro acredita que eles não foram mortos dentro da caminhonete Fiat Toro numa emboscada.
A suspeita é de tortura.
Para saber se eles foram mortos no dia do desaparecimento ou se ficaram em cativeiro, a defesa iria pedir um exame do solo onde os corpos foram encontrados, mas a própria polícia já pediu a análise.
Um detalhe reforça a suspeita da defesa. Rafael, uma das vítimas, dono da empresa de cobranças contratada por Alencar, escondeu o RG no calçado.
A empresa de Rafael era legalizada e tinha 13 anos de atividade.
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