Procurador da Lava Jato diz que voto pode ser arma contra a corrupção
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O Assunto é Política

Procurador da Lava Jato diz que voto pode ser arma contra a corrupção

O Assunto é Política por Diniz Neto em 19/06/2018 - 14:20

TEMPO Faltam 110 dias para o primeiro turno das eleições 2018. 

PROCURADOR VÊ RISCOS PARA A LAVA JATO E COMBATE À CORRUPÇÃO

O procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, esteve ontem na ACIM.

O auditório principal ficou lotado para a palestra em que ele destacou pilares importantes que norteiam a Lava Jato e o quanto os cidadãos e a sociedade civil organizada são fundamentais para o combate à corrupção.

Uma das suas frases foi: “Em 2018 podemos usar o nosso voto como a principal arma contra a

corrupção no país”.

Outro ponto importante abordado por ele foi o sistema dos tribunais superiores, que ele considera lento e prejudicial.

Deltan destacou que esta situação não é culpa dos ministros ou juízes, mas culpa do sistema,

de como as coisas funcionam. Enquanto em primeira instância os atos de investigação são feitos um depois do outro, em ordem, no Supremo (STF) cada ato depende da decisão de

um ministro. Depende da rapidez que este ministro consegue julgar.

Segundo ele, enquanto nos Estados Unidos são 100 casos, no Brasil são 100 mil. 

CANDIDATO DO PSL A DEPUTADO FEDERAL, EM CIANORTE

Muito conhecido em Cianorte, onde foi candidato a vice-prefeito, João do Barbante é candidato a deputado federal pelo PSL. Ele é empresário na cidade, há 22 anos.

A chapa de João do Barbante e do candidato a prefeito Paulo Renato (SD), fez 33% dos votos, 13.128 votos. Foi uma votação muito expressiva, ficando em segundo lugar.

 ÁGUA, MARINGÁ E SANEPAR, UMA HISTÓRIA QUE COMEÇA EM 1962

A Lei Municipal número 236, de 14 de dezembro de 1962, ainda na primeira gestão de João Paulino, autorizou a constituição da sociedade de economia mista, a Companhia de Desenvolvimento de Maringá, Codemar. Selecionou-se o rio Pirapó e o afluente ribeirão Sarandi, para serem as fontes de captação.

A lei foi sancionada em 1962, porém apenas na gestão municipal seguinte, com Luiz Moreira de Carvalho, foi criada a Codemar. Seu primeiro presidente foi Ermelindo Bolfer.

Algumas tampas de ferro, nas calçadas, em ruas centrais da cidade, ainda tem o nome de Codemar.

O Contrato de Concessão com a Sanepar teve o número 241/80, assinado em 27 de agosto de 1980 pelo prefeito João Paulino.

A história a seguir foi contada ontem, por telefone, por ouvintes, que acompanharam ‘O Assunto é Política’. Agradeço esta interatividade, que pode ser mantida pelo telefone ou Whatsapp (44) 99122 8715 e e-mail oassuntoepolitica@cbnmaringa.com.br.

A diretoria da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Maringá (AEAM), criada em setembro de 1959 – uma das mais antigas e tradicionais entidades da cidade – foi contra a entrega do sistema de saneamento à Sanepar.

Elaboraram um documento e marcaram uma audiência com o prefeito João Paulino.

O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Maringá (AEAM), à época, o engenheiro Paulo Magalhães, esteve com João Paulino, com o engenheiro Aldebaran da Cunha Naumann. Eles entregaram o documento.
A resposta do prefeito foi curta e grossa: “Vocês são engenheiros, não entendem nada de contratos”.

Alguns anos depois, o aditivo firmado entre o prefeito Said Ferreira e o presidente da Sanepar, à época, Carlos Afonso Teixeira de Freitas, foi assinado em 26 de junho de 1996, ampliando o prazo de concessão.

Este aditivo foi considerado nulo pela administração de Silvio Barros, que ingressou, em 2010, com ação no Judiciário para a retomada do sistema de saneamento.

Sentenças, agora no Superior Tribunal de Justiça, confirmaram a nulidade do aditivo. Ele não foi antecedido de licitação, não passou pela Câmara Municipal e não foi publicado.

Nesta história, um detalhe: A lei que criou a Codemar é de 1962. A Sanepar foi criada em 1963.

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