Produtores de Mandaguari buscam selo Denominação de Origem para café
Imagem Ilustrativa | Foto: Divulgação

Região

Produtores de Mandaguari buscam selo Denominação de Origem para café

Economia por Ivan Baroneza em 20/12/2023 - 11:08

A certificação reconhece produtos que se destacam por sua característica geográfica e modelo de produção.

O Paraná é um dos principais produtores de café do país. Nos anos 60 o estado liderou a colheita nacional, e hoje é reconhecido pela qualidade do grão. Em 2012 o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) concedeu a 45 municípios do Norte Pioneiro a Certificação Identificação Geográfica (IG), dividida em dois tipos, a Denominação de Origem (DO), que reconhece produtos e serviços característicos do seu local de origem, que apresentam uma qualidade diferente por conta de recursos naturais como solo, clima e vegetação, e a modalidade Indicação de Procedência (IP), que depende da tradição do cultivo.

O presidente da Associação de Cafés Especiais do Norte Pioneiro do Paraná (Acenpp), Paulo Frasquetti, destaca a importância da Certificação Identificação Geográfica para os produtores do estado. (ouça o áudio)

Em 2013, uma forte geada prejudicou a produção de café na cidade, com isso os produtores se reuniram e intensificaram a cultura, investindo em tecnologias que melhoraram o plantio, colheita e cultivo do grão. Com isso, a qualidade da bebida melhorou e vem ganhando destaque em mercados e cafeterias especiais.

O trabalho para o reconhecimento da IG começou em 2022, quando o Sebrae/PR reuniu produtores de Mandaguari e região. O consultor do Sebrae Luiz Carlos da Silva comenta sobre este processo. (ouça o áudio)

A Indicação Geográfica exige técnicas de produção que foram adotadas pelos agricultores. Uma delas é a colheita do grão ainda no pé. A família de Fernando Lopes produz café desde 1944, e ao longo dos anos vem investindo no plantio do grão. Para conseguir o selo, o produtor fala sobre o processo de produção e a importância do reconhecimento IG. (ouça o áudio).

Os agricultores de Mandaguari já enviaram ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) os documentos exigidos que atestam a forma de plantio diferenciada. A expectativa é que em menos de um ano, o INPI certifique os produtores.

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