Projeto propõe novas regras para parcelamento de dívidas com o município
Imagem Ilustrativa | Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Regime de urgência

Projeto propõe novas regras para parcelamento de dívidas com o município

Política por Brenda Caramaschi em 06/11/2025 - 11:37

O Projeto de Lei Complementar nº 2404/2025, de autoria do vereador Mário Hossokawa (PP) reduz o valor de entrada e ajusta prazos para facilitar regularização de débitos tributários e não tributários; texto entra em pauta nesta quinta-feira (6), em regime de urgência.

A proposta altera a Lei Complementar nº 1.193/2019, que trata do parcelamento e reparcelamento de créditos tributários e não tributários da Fazenda Pública do Município. Segundo o vereador Mário Hossokawa, o texto foi protocolado na segunda-feira (5) e segue para votação imediata.

Ele diz que a urgência é necessária porque muitos contribuintes o procuraram pedindo alternativas para quitar débitos que impedem, por exemplo, a obtenção de empréstimos ou financiamentos. [ouça o áudio acima]

O projeto atualiza o parcelamento tanto de créditos tributários — como IPTU, ISSQN e outros impostos — quanto de créditos não tributários, como multas por roçada, falta de muro, má conservação de calçada ou corte irregular de árvores. Hoje, é possível parcelar o débito em até 96 parcelas, mas o vereador considera o prazo excessivo e as exigências de entrada um obstáculo para muitos contribuintes. [ouça o áudio acima]

Para casos de vulnerabilidade social ou empresas em recuperação judicial, o texto mantém a possibilidade de parcelamento em até 96 vezes, desde que a situação seja comprovada. A proposta também cria novas regras para reparcelamentos. [ouça o áudio acima]

Hossokawa também fez questão de diferenciar a proposta de outra que tramita na Câmara, de autoria da vereadora Gisele Bianchi (PSD), que prevê descontos em juros e multas para quem quitar a dívida à vista. [ouça o áudio acima]

Se aprovado, o projeto segue para segunda votação antes de ser encaminhado à sanção do Executivo.

(Atualizado às 11h55): O projeto foi aprovado em primeira discussão com 20 votos favoráveis.

Respeitamos sua privacidade

Ao navegar neste site, você aceita os cookies que usamos para melhorar sua experiência. Conheça nossa Política de Privacidade