Secretário de Fazenda tem acesso a inquérito e garante: “PF errou”
Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

O outro lado

Secretário de Fazenda tem acesso a inquérito e garante: “PF errou”

Cidade por Luciana Peña em 24/10/2025 - 12:15

O secretário de Fazenda licenciado de Maringá, Carlos Augusto Ferreira, reuniu a imprensa nesta sexta-feira (24) para apresentar provas que, segundo ele, contestam a acusação da Polícia Federal na 2ª Fase da Operação Mafiusi. O secretário é acusado de lavagem de dinheiro para o narcotráfico internacional por meio de uma fintech. O secretário disse que atuou como consultor desta fintech   em 2024, mas os fatos apurados pela PF são de 2022. O secretário requereu os áudios que teriam embasado a acusação da Polícia Federal e que ainda não foram divulgados.

O nome de Carlos Augusto Ferreira, secretário de Fazenda de Maringá licenciado, foi notícia nacional na semana passada.

Na casa do secretário, a Polícia Federal apreendeu três carros de luxo na operação Mafiusi.

A operação investiga a lavagem de dinheiro do narcotráfico internacional.

O secretário é apontado pela Polícia Federal como um agente financeiro de uma fintech utilizada para a lavagem de dinheiro.

A polícia divulgou prints de uma conversa entre um doleiro a trabalho do narcotráfico e o agente da Fintech identificado como Carlão.

Os dois conversam por mensagens de áudio sobre uma transferência de um milhão de reais.

O número do telefone é dos Estados Unidos, e segundo a Polícia Federal, Carlão é Carlos Augusto Ferreira.

A Polícia Federal não divulgou os áudios, apenas a transcrição.

O secretário disse que foi surpreendido com o mandado de apreensão dos veículos e não fazia ideia de que estava sendo investigado.

A defesa dele requereu o inquérito que tem quase nove mil páginas.

O secretário reafirma que Carlão não é ele.

Segundo o inquérito, os fatos investigados são de 2022.

O secretário atuou na fintech em 2024 e não tem telefone com número dos Estados Unidos.

O número divulgado pela Polícia Federal seria de Carlos Hypolito, sócio-presidente da Fintech. [ouça o áudio]
A CBN tenta contato com a PF para comentar o assunto.

Confira trechos da coletiva de imprensa:

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