CBN Inovação

Existem soluções modernas de tratamento de resíduos sólidos que conseguem diminuir o volume do lixo recolhido todos os dias e aumentar a vida útil de aterros sanitários. Essas soluções permitem transformar lixo em energia. Dentre essas soluções, a mais moderna delas é a que emprega plasma para desmontar os resíduos. O plasma atinge 10 mil graus e “ilumina o lixo”. “Não é queima, porque não entra oxigênio no processo”, explica Mauricio Pazini Brandão, brigadeiro-engenheiro da Força Aérea Brasileira, que desenvolve consultoria nos setores de educação, indústria e defesa nacional.

“Os resíduos tratados são divididos em três camadas dentro do reator. Na camada inferior agrupam-se todos os metais em forma líquida, por serem mais densos. Acima deles, ainda na forma líquida, agrupam-se todos os materiais inorgânicos não metálicos. Na terceira camada agrupam-se todos os materiais orgânicos desmontados, na forma de um gás sintético (syngas), composto basicamente por monóxido de carbono (CO) e hidrogênio molecular (H2). Os gases produzem energia suficiente para tocar o processo e ainda sobra energia elétrica que vai para a rede. É o processo mais simples, mais limpo e mais eficiente que existe. Ele literalmente faz o lixo desaparecer”, detalha, dizendo que a proposta deve ser apresentada a Maringá.

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