UEM apura atuação de vigilantes durante incêndio em centros acadêmicos

É que conversas do tipo: “agora não vai mais se reunir aí o fumadouro”, “só porque nós falamo que tava calmo” e “se tiver alguém lá dentro já tá assado” vazaram na internet.

Um incêndio no último dia 3 destruiu o bloco dos centros acadêmicos de filosofia e ciências sociais localizado no campus sede da UEM - Universidade Estadual de Maringá, próximo da biblioteca central e a principal entrada da instituição. O fogo ocorreu no fim de semana e foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. Ninguém se feriu, mas a estrutura do prédio ficou destruída. Nesta quarta-feira (13), a reportagem da CBN encontrou um vídeo que circula na internet com imagens do incêndio e conversas dos vigilantes que trabalharam no dia. O que chama a atenção são os diálogos com tons de “ironia” e “deboche”. Ouça os trechos das conversas que vazaram na internet.

Pelo celular, assessoria de imprensa da UEM informou que as causas do incêndio ainda são desconhecidas, mas que estão sendo investigadas. Sobre as conversas dos vigilantes, a informação é que foi criada uma comissão para apurar os fatos e que será feita uma avaliação técnica do ocorrido. Porém, não há prazo definido para conclusão dos trabalhos. No entanto, a reitoria garante que pediu celeridade na investigação. Na semana seguinte ao incêndio, um acadêmico de filosofia registrou boletim de ocorrência questionando a atuação dos vigilantes. É que segundo ele, os seguranças patrimoniais alegaram não ter visto nada de anormal no campus na madrugada do incêndio.