Caso Sevilha: Julgamento deve ocorrer em agosto
Segundo a Justiça Federal, o julgamento deverá ocorrer no dia 17 de agosto. O julgamento dissolvido em março deste ano, ocorreu no auditório da Justiça do Trabalho (foto/arquivo: Luciana Peña/CBN Maringá)

Nova data

Caso Sevilha: Julgamento deve ocorrer em agosto

Segurança por Victor Simião em 01/06/2020 - 17:14

Será a terceira vez que o processo do tribunal do júri ocorrerá. O julgamento pode ser alterado, dependendo de como estiver a situação do novo coronavírus.

O julgamento do chamado Caso Sevilha tem nova data. Será no dia 17 de agosto deste ano. A informação é da Justiça Federal. A data foi decidida pelo juízo da 3ª Vara Federal de Maringá, e o tribunal do júri deve ocorrer no auditório da Justiça do Trabalho de Maringá. A data pode ser alterada, dependendo de como ficar a situação do coronavírus na cidade.

O tribunal do júri envolve testemunhas e outras pessoas. Por esse motivo, a recomendação é a de que seja feito presencialmente. Em outros tipos de processos, os julgamentos têm ocorrido de forma online.

Será a terceira vez que o julgamento será iniciado. Nas duas anteriores, o tribunal foi dissolvido. A situação mais recente foi em março, no dia 8. O juiz Cristiano Manfrim, responsável pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal na cidade, dissolveu o chamado conselho de sentença. O grupo era composto por sete pessoas, popularmente chamadas de juradas. A medida foi feita porque uma deles teve um problema de saúde - e a lei prevê que, caso uma situação como essa aconteça, o júri tem de ser dissolvido.

Na primeira vez, o julgamento foi dissolvido por conta do abandono de plenário de duas das três defesas. Foi em agosto de 2019.

Após a segunda dissolução, uma data tinha sido agendada para maio - que não ocorreu devido à Covid-19.

O julgamento do Caso Sevilha tem três réus. Eles são acusados pelo Ministério Público Federal de participação no homicídio do auditor fiscal José Antônio Sevilha, morto a tiros em 2005.

Os dois julgamentos dissolvidos tiveram situações consideradas únicas por observadores. Para advogados, houve muita atuação do juiz, podendo dar a entender que estaria auxiliando a acusação. Para auditores fiscais, houve muito show do parte da defesa dos réus. Houve também mandado de prisão contra um dos advogados por conta de uma foto, algo depois revogado pelo próprio juiz.

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