
Ética na Gestão Pública: Entre a lei e a cultura do patrimonialismo
Ética na Gestão Pública: Entre a lei e a cultura do patrimonialismo
Opinião
Toda empresa, seja pequena, média ou grande, deve ter a ética como princípio central. O tamanho ou a fase do empreendimento não diminui a importância de conduzir os negócios de forma responsável. Um empreendimento nasce com expectativas de futuro, e todo futuro traz consigo consequências — positivas ou negativas — das escolhas feitas no presente.
Muitos empreendedores se deixam seduzir pela promessa de resultados imediatos e ganhos financeiros rápidos. No entanto, essa visão de curto prazo pode comprometer a solidez do negócio. Antes de ingressar em qualquer setor, é essencial estudá-lo a fundo: compreender suas especificidades, identificar acertos e falhas dos concorrentes e analisar o histórico de práticas do mercado. Esse preparo reduz erros, fortalece a tomada de decisão e, sobretudo, evita impactos negativos sobre clientes, fornecedores e demais envolvidos no ecossistema empresarial.
Os chamados stakeholders — clientes, fornecedores, parceiros e até mesmo a comunidade ao redor — devem estar no centro das decisões éticas. Transparência, honestidade e responsabilidade são compromissos que vão além das palavras: significam cumprir contratos, respeitar prazos, agir com clareza e garantir que cada relação comercial seja justa.
O ditado popular “diga-me com quem andas e te direi quem és” aplica-se perfeitamente ao mundo dos negócios. As alianças de uma empresa não geram apenas benefícios mútuos, mas também associações de valores. Ao se vincular a empresas desonestas ou que não cumprem suas obrigações, um empreendimento acaba por compartilhar — e reforçar — práticas nocivas.
Ser ético no mercado exige vigilância constante sobre as próprias ações e sobre as empresas com as quais se escolhe caminhar. Negligenciar essa responsabilidade pode comprometer a reputação, os resultados e a longevidade de qualquer negócio.
Portanto, para quem inicia agora ou já possui uma trajetória consolidada, o caminho é o mesmo: agir com responsabilidade, refletir sobre as consequências de cada decisão e cultivar relações empresariais que fortaleçam não apenas os lucros, mas também a confiança e a credibilidade no mercado.
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