Dois maringaenses contribuíram para o debate que tornou a lei federal de maus-tratos a animais mais rigorosa.
O juiz federal Anderson Furlan e o vereador Flávio Mantovani.
A mudança na lei aumentou para cinco anos a pena para crimes de maus-tratos, o que na prática significa que o autor pode ficar atrás das grades.
Em Maringá, também existe lei municipal que criou mecanismos administrativos para punir maus-tratos e abandono de animais.
Aqui a pena é multa de até R$ 20 mil.
No fim de ano, quando muitas famílias viajam, aumentam os casos de abandono.
Embora, segundo o vereador Flávio Mantovani, estatisticamente os números têm diminuído. [ouça o áudio]
O número pode estar diminuindo, mas a crueldade aumenta. Dois casos chocantes foram registrados nos últimos dias em Sarandi e em Cianorte.
Dois cães abandonados para morrer. Amarrados a árvores e com focinheira.
Enquanto isso, tutores responsáveis buscam opção para os pets que não podem embarcar com a família na viagem de férias.
Os hóteis e creches são uma opção.
Mas a psicóloga, especialista em comportamento animal Ângela Del Grossi, orienta: os pets precisam de um período de adaptação.
É neste período que os animais criam memórias do local onde ficarão para suportar a ausência dos tutores.
Caso contrário, os animais vivenciam uma espécie de luto. [ouça o áudio ]
Em Maringá, os casos de maus-tratos devem ser denunciados na Ouvidoria Municipal pelo 156, ou para a Guarda Civil Municipal pelo 153.