Ações marcam 13 anos da legislação
Imagem Ilustrativa/EBC

Lei Maria da Penha

Ações marcam 13 anos da legislação

Segurança por Luciana Peña em 07/08/2019 - 13:28

A Lei Maria da Penha tornou mais rigorosa a punição contra homens que agridem mulheres. Mas a violência continua. O dever da sociedade é enfrentar as causas desta violência.

 

No dia em que se comemora 13 anos da Lei Maria da Penha, a Secretaria da Mulher de Maringá levou dezenas de mulheres para a Praça da Catedral para se exercitar. A secretária Claudia Palomares disse que essa foi só uma das ações programadas para o Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

Mas as mulheres que participaram desta ação não têm nenhum histórico de violência doméstica. Ainda bem que elas nunca entraram na triste estatística de mulheres que apanham de companheiros, que apanham de filhos, enfim. Mas nas ruas, conversando com o povo, não é difícil encontrar histórias de violência. A Gislaine Silva cresceu vendo o pai bater na mãe.

E por que essa violência não tem fim? Afinal por que homem bate em mulher. O João Batista tem a explicação dele.

Psicólogas e assistentes sociais do Centro de Referência da Mulher com quem a reportagem conversou disseram que são várias causas que moldam a personalidade de um agressor. Uma delas é o vício em drogas ou álcool. O pastor Paulo Sérgio Santos que trabalha com moradores de rua num projeto da Igreja, considera esta a principal causa.

Outra causa são os transtornos mentais, e hoje em dia a bipolaridade se destaca.

Há ainda o exemplo que o menino tem em casa vendo o pai agredir a mãe e que pode ser reproduzido na vida adulta. Mas este caso está praticando inserido numa outra causa que é bem comum segundo os especialistas. A cultura machista da nossa sociedade. Muitas vítimas relatam que achavam normal apanhar dos companheiros porque aprenderam em casa que homem tem direito de bater em mulher. A Gislaine diz que o pai considerava a mãe um objeto.

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