Bolsonaro quer contar com um maringaense
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Assunto é Política

Bolsonaro quer contar com um maringaense

O Assunto é Política por Diniz Neto em 30/10/2018 - 10:04

SÉRGIO MORO PODERÁ SER MINISTRO, NO GOVERNO OU NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

O juiz federal Sérgio Moro, nascido em Maringá e formado em Direito na Universidade Estadual de Maringá, só não será o ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro se não quiser.

Ele também poderá escolher ser ministro do Supremo Tribunal Federal. Segundo o presidente eleito, ele decidirá onde poderá contribuir mais com o país.

 

O MINISTÉRIO DE BOLSONARO

O que se percebe é que Jair Bolsonaro vai tentar fazer um ministério de pessoas notáveis ou de reconhecida liderança em suas áreas.

Os nomes já conhecidos são o seu ministro da Fazenda, Paulo Guedes, o seu chefe da Secretaria de Governo, Onix Lorenzoni (que foi seu fiel escudeiro na campanha). Também já se sabe que está convidado para ser ministro da Ciência e Tecnologia o astronauta brasileiro, Marcos Pontes. E o general Augusto Heleno para o Ministério da Defesa.

Para a Agricultura está muito perto de ser anunciado Luiz Antonio Nabhan Garcia, uma liderança nacional da área.

 

FERNANDO HADDAD CUMPRIMENTOU BOLSONARO

Fernando Haddad mandou uma mensagem ao presidente eleito Jair Bolsonaro.

Justificou que não fez contato no final do da eleição porque estava muito abatido em razão dos ataques e notícias falsas e difamatórias de que foi vítima durante toda a campanha. E que de coração “acalmado”, na segunda-feira, publicou um cumprimento sincero ao presidente eleito.

A mensagem, publicada no Twitter, foi a seguinte: “Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de todos nós. Boa sorte!”

 

UMA NOVA POLÍTICA

A vitória de Jair Bolsonaro é muito representativa de um movimento de mudança que começou com as manifestações de 2013 e se estendeu, ao longo do tempo, para a internet.

Jair Bolsonaro era um deputado federal do baixo clero, sem maior importância no
Congresso Nacional, cumprindo seu sétimo mandato consecutivo (desde 1º de fevereiro de 1991).

Mas não é o único fenômeno desta eleição.

Em Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), venceu PT e PSDB. Sua presença no segundo turno foi uma grande surpresa e o resultado final arrasador. Teve 71,80% dos votos.

No Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), desconhecido, venceu Romário e o ex-prefeito Eduardo Paes.

Em Santa Catarina o desconhecido Comandante Moisés (PSL), militar da reserva do corpo Bombeiros, fez 71% dos votos.

No Rio Grande do Norte a única mulher eleita governadora: a professora Fátima Bezerra (PT), com 57,60% dos votos. Era senadora e já havia cumprido três mandatos de deputada federal.

No Rio Grande do Sul, uma tradição e uma novidade: os gaúchos nunca reelegeram um governador. O eleito, com 33 anos, será o mais jovem governador da história, Eduardo Leite (PSDB). Formado em Direito, foi vereador, presidente da Câmara e prefeito de Pelotas.

 

PT FOI O PARTIDO QUE ELEGEU MAIS GOVERNADORES, EM 2018

Dos 26 estados e Distrito Federal, só sete foram reeleitos. Uma mudança também.

Detalhe: o Nordeste reelegeu seis destes sete governadores. O outro foi do Mato Grosso Sul – Centro-Oeste.

O PT foi o partido que fez mais governadores: quatro, no Nordeste: Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.

Fizeram três governadores:

PSL, Roraima, Rondônia e Santa Catarina

PSDB, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

MDB, Alagoas, Pará e Distrito Federal

PSB, Espírito Santo, Paraíba e Pernambuco

Fizeram dois governadores:

PSD, Paraná e Sergipe

DEM, Goiás e Mato Grosso

Fizeram um governador:

PP, Acre

NOVO, Minas Gerais

PHS, Tocantins

PCdoB, Maranhão

PDT, Amapá

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