

Operação Mafiusi
Carlos Augusto Ferreira se defende e aponta possível erro da PF
Cidade por Luciana Peña em 18/10/2025 - 09:40Por meio de assessoria, o secretário de Fazenda licenciado de Maringá Carlos Augusto Ferreira se defendeu das acusações contra ele na operação Mafiusi da Polícia Federal.
Ferreira diz que foi surpreendido ao ser alvo de busca e apreensão e decidiu se “recolher” para avaliar a documentação a que teve acesso, basicamente o que foi divulgado pela imprensa.
O secretário diz que encontrou uma falha "grave": ele teria sido confundido com outra pessoa, o sócio da fintech em que atuava e que teria efetuado transações financeiras para um suspeito de tráfico internacional de drogas.
O secretário chegou a esta conclusão pelos prints de conversas que foram divulgados na imprensa.
O número do telefone que aparece nestes prints, segundo Ferreira, é de outro “Carlos”.
Confira a nota na íntegra:
“Depois de ser surpreendido ao ser alvo de mandado de busca e apreensão no âmbito de uma investigação, se recolheu para avaliar com cautela toda a documentação a que teve acesso, especialmente o que foi divulgado pela imprensa.
Durante essa análise, identificou uma falha grave: a principal evidência mencionada na investigação são prints de uma suposta conversa entre ele e um operador financeiro ligado ao tráfico internacional. No entanto, nesses registros é possível observar o nome e o número de telefone de uma terceira pessoa — “Carlao Carlos Pim Banc” (+1 786 337-1938, dos Estados Unidos) — que, na realidade, é o senhor Carlos de La Cruz Hyppolito, sócio do Pinbank Brasil.
Portanto, trata-se de outra pessoa. Carlos Augusto Ferreira reitera que não tem qualquer ligação com o fato investigado. Munido dessas informações, comunicou a Defesa e o Ministério Público para as devidas providências.”
A CBN tenta contato com o citado na nota à imprensa.
Em pesquisa na internet, o nome de Carlos de La Cruz Hyppolito surge em reportagens deste ano no site do Senado Federal porque ele seria convocado para depor na CPI das Bets.
Nessa sexta-feira (17), a CBN Maringá solicitou uma entrevista com o delegado da Polícia Federal responsável pela investigação, mas a entrevista não foi autorizada pelo comando em Curitiba, onde se concentra a operação.
A princípio, não houve divulgação dos áudios, para confrontação das vozes.
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