Caso Sevilha: data para julgamento é 18 de novembro
Foto: Victor Simião/CBN Maringá/Arquivo

Justiça

Caso Sevilha: data para julgamento é 18 de novembro

Segurança por Victor Simião em 22/10/2020 - 16:46

Devido à Covid-19, juiz responsável pode cancelar e agendar para outro momento. O julgamento já foi iniciado duas vezes, mas não chegou a conclusão. O auditor fiscal José Antônio Sevilha foi assassinado em 2005 em Maringá.

Sem certeza se deve ocorrer neste ano, o julgamento do chamado Caso Sevilha tem nova data. Será no dia 18 de novembro. A informação consta na movimentação dos autos do processo. A data foi decidida pelo juízo da 3ª Vara Federal de Maringá. A data pode ser alterada, dependendo de como ficar a situação do coronavírus na cidade. Outras duas já foram desmarcadas; uma delas, seria em agosto.

O tribunal do júri envolve testemunhas e outras pessoas. Por esse motivo, a recomendação é a de que seja feito presencialmente. Em outros tipos de processos, parte dos julgamentos tem ocorrido de forma online ou de maneira semi-presencialmente.

Será a terceira vez que o julgamento será iniciado. Nas duas anteriores, o tribunal foi dissolvido. A situação mais recente foi em março, no dia 8. O juiz Cristiano Manfrim, responsável pela 3ª Vara Criminal da Justiça Federal na cidade, dissolveu o chamado conselho de sentença. O grupo era composto por sete pessoas, popularmente chamadas de juradas. A medida foi adotada porque uma delas teve um problema de saúde, e a lei prevê que, caso uma situação como essa aconteça, o júri tem de ser dissolvido.

Na primeira vez, o julgamento foi dissolvido por conta do abandono de plenário de duas das três defesas. Foi em agosto de 2019.

Após a segunda dissolução, uma data tinha sido agendada para maio, que não ocorreu devido à Covid-19.

O julgamento do Caso Sevilha tem três réus. Eles são acusados pelo Ministério Público Federal de participação no homicídio do auditor fiscal José Antônio Sevilha, morto a tiros em 2005.

Os dois julgamentos dissolvidos tiveram situações consideradas únicas por observadores. Para advogados, houve muita atuação do juiz, podendo dar a entender que estaria auxiliando a acusação. Para auditores fiscais, houve muito show do parte da defesa dos réus. Houve também mandado de prisão contra um dos advogados por conta de uma foto, algo depois revogado pelo próprio juiz.

A CBN consultou dois advogados envolvidos no caso. Um deles disse acreditar que deve haver o cancelamento das datas por conta da Covid-19. O outro queria que já fosse feito, já que o Brasil tem autorizado o funcionamento da maior parte dos setores.

O juiz responsável pelo caso pode decidir até poucos dias antes se cancela ou não a data para o julgamento.

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