Como ficam os excluídos da tecnologia?
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Opinião

Como ficam os excluídos da tecnologia?

O comentário de Gilson Aguiar por Gilson Aguiar em 17/04/2023 - 09:52

Um dia a inteligência artificial vai dominar, tomar o poder. Uma parte restrita de pessoas bem-sucedidas nas regras da vida econômica continuaram produtivas no mercado. Estarão rodeadas de todas as cosias que lhes podem ser a extensão de desejos e realizador de vontades.

Empresas já estão organizando a produção de robôs com a capacidade de tomar as mais diferentes atividades e decisões humanas. Eles estão tomando formas humanoides, está é uma das metas das empresas que investem no setor.

Em reportagem em Época Negócios, Elon Musk já incorporou empresa que desenvolve inteligência generativa. Integrar vários campos de conhecimento em um mesmo elemento inteligente artificialmente.

A perfeição está, por exemplo, na ancoragem da televisão, onde já há uma profissional virtual, na China. Ela, a âncora, 24 horas por dia, 365 dias do ano. Por enquanto, ela apenas dá notícias do Partido Comunista chinês. Ironia, o símbolo da crítica ao capitalismo é hoje a vanguarda de uma tecnologia que deve ganhar o mercado.

Yoval Noah Harari, o israelense que se transformou uma expressão intelectual no tema do avanço tecnológico, lembra do distanciamento entre dois mundos. Aqueles que tem acesso a tecnologia e vão saborear todos os avanços que ela permite e os que serão excluídos deste ambiente.

Estes dois mundos tendem a crescer e ser um problema internacional. O mundo já estava dividido e agora ainda mais. Não é mais uma questão de fronteira nacional e sim de acesso aos meios tecnológicos que permite a inclusão de negócios e pessoas. A fome está associada ao acesso aos recursos da tecnologia da informação (TI) e o desenvolvimento da inteligência artificial (IA).

Vamos em frente ainda por muitos anos. Teremos mais exclusão e divisão da renda de forma absurda. A miséria deve se generalizar em populações apartadas dos meios tecnológicos. Haverá dois mundos.

O mais pobre deles será profundamente humano, empilhados de pessoas. Elas, terão que reinventar uma sociedade onde a presença da inteligência e das ações humanas é a única saída para viver e sobreviver. Talvez seja nessa sociedade que repouse o futuro da humanidade.

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