
Movimento estudantil
Após diálogo com reitor, estudantes desocupam reitoria da UEM
Sarandi
A escola municipal Massami Koga em Sarandi é de periferia. Fica num dos bairros mais pobres da cidade. Os alunos têm mais dificuldade para avançar na leitura e na escrita porque recebem poucos estímulos em casa. Mas este ano o resultado em sala de aula surpreendeu. E graças a um utensílio simples, barato e divertido: o “sussurrofone”. Um cano de PVC com dois cotovelos por onde entra o som das palavras pronunciadas pelo aluno e por onde sai o som, direto no ouvido da criança. A professora Dagmar Cruz diz que desse jeito a criança consegue identificar corretamente as letras e sílabas para formar uma palavra.
A ideia surgiu da internet onde tem tutorial de como fabricar um sussurrofone. A escola confeccionou 52 para as duas turminhas do 2º ano do ensino fundamental, que estão na fase de alfabetização. O João Victor Barbosa, de 7 anos, entende direitinho a função do sussurrofone, que parece um brinquedo.
Mas claro, o sussurrofone só dá resultado com a mediação do professor. A diretora da escola, Silvana Barela, diz nesta turma em Sarandi 90% dos alunos estão com bom nível de leitura. Bem mais do que se esperava para este período do ano letivo.
A escola pretende adotar o sussurrofone também no 3º e 4º ano do ensino fundamental para melhorar a produção de textos.
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