Frio intenso matou lavouras inteiras de milho em Maringá e região
Foto: Divulgação/Deral

Geada

Frio intenso matou lavouras inteiras de milho em Maringá e região

Economia por Fabio Guillen/GMC Online em 06/07/2021 - 19:23

A ocorrência de geada na semana passada provocou danos nas plantações de milho em Maringá e região. Vários produtores perderam toda a safra. As cooperativas estão somando o prejuízo.

O frio intenso que atingiu todo o Paraná há seis dias deixou muitos estragos em propriedades rurais de Maringá e região. A geada destruiu as plantações de milho, deixando centenas de produtores no prejuízo. Na zona rural de Maringá a cena é de plantações inteiras morrendo. 

O produtor rural Alexandre França, de 38 anos, perdeu cerca de 80 hectares de milho em Maringá. Segundo França, não salvou nada do que ele havia plantado e estava na expectativa de colher. O produtor disse que o estrago foi praticamente na mesma proporção da geada negra de 1975. 

“Perdi tudo. Ia plantar um pouco de trigo, mas por conta da estiagem não plantei. Eu tô com 38 anos e até então é uma das maiores geadas que eu já vi na minha vida. Ela queimou na propriedade nossa em lugares que só havia sido queimado em 75 naquela geada negra. É claro que talvez o frio não tenha sido na mesma intensidade mas o estrago é praticamente o mesmo”, lamentou o produtor rural. 

O agricultor França tem seguro agrícola e está aguardando a visita dos peritos na propriedade rural, mas mesmo assim o prejuízo é grande porque o seguro só cobre os custos de produção. Em toda a região, não há uma estimativa certa dos prejuízos. Algumas cooperativas falam em mais de 60% de prejuízo, mas os órgãos oficiais não divulgaram até o momento a quebra real na safra do milho no Paraná.

Na região de São Jorge do Ivaí alguns produtores estão roçando o milho que morreu após a geada. Em todo o Noroeste do Paraná há relatos de agricultores que perderam grandes áreas de milho onde não haviam registros de geadas.  A quebra na safra pode gerar aumento em vários produtos consumidos pela população, já que o milho é a base de alimentação de algumas atividades como granjas, criadores de bovinos, dentre outros. Os órgãos oficiais devem se pronunciar em breve sobre esse assunto.

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Lavoura destruída às margens da PR-317, na saída para Iguaraçu – Foto: Fábio Guillen / GMC Online
Lavoura destruída às margens da PR-317, na saída para Iguaraçu – Foto: Fábio Guillen / GMC Online

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