Homem acusado de matar a esposa e a enteada em Maringá vai a júri popular
Foto: GMC Online

Crime na Zona 4

Homem acusado de matar a esposa e a enteada em Maringá vai a júri popular

Segurança por Monique Manganaro/GMC Online em 22/02/2022 - 10:38

Vai à júri popular nesta terça-feira (22) Valdomiro Campos, o homem suspeito de ter matado a própria esposa e a enteada durante uma festa de aniversário, em Maringá. O crime aconteceu em novembro de 2020, na Rua Ipiranga, na Zona 4. 

De acordo com informações apuradas pela Polícia Civil, mãe e filha foram baleadas durante uma discussão com o suspeito. Segundo o delegado de homicídios de Maringá, Diego Freitas, a enteada, de 38 anos, foi morta ao tentar defender a mãe em meio a briga. 

“O que apuramos é que estava acontecendo uma festa de aniversário do próprio autor e, nessa festa, houve um desentendimento entre ele e a esposa. Ele foi tentar agredir a própria esposa e, nisso, a enteada entrou no meio. Ele sacou uma arma de fogo e foi tentar atingir a esposa, acabou atingindo a menina. Em seguida, ele também atirou contra a esposa”, explicou o delegado. 

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas, mas a enteada não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A mãe dela foi socorrida em estado grave, mas morreu no hospital dias depois. 

Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito de ter atirado contra as vítimas fugiu logo após o crime. Ele foi detido horas mais tarde pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Arapongas. 

Conforme a PRF, Valdomiro Campos estava em um veículo Santana e se dirigia para Londrina quando foi encontrado. 

O júri popular, composto por quatro homens e três mulheres, ocorre na manhã desta terça-feira (22).

Em nota, a defesa destacou que pretende trabalhar para evitar possíveis excessos da acusação. “O objetivo da defesa hoje, em plenário, é buscar justiça, visando evitar qualquer excesso acusatório. Temos dois pilares como base no julgamento de hoje: proporcionalidade e razoabilidade, pois assim como o Ministério Público, nosso dever também é fiscalizar, para evitar qualquer excesso”, explicou a advogada Cláudia Soares.

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