Mais duas escolas são habilitadas no processo da compra de vagas
Ademir de Moraes/PMM

Em Maringá

Mais duas escolas são habilitadas no processo da compra de vagas

Educação por Victor Simião em 13/03/2019 - 18:54

Elas seguem para a segunda fase, que avaliará a capacidade técnica para atender a crianças. Ao todo, oito instituições se inscreveram em nova rodada de credenciamento, mas apenas duas receberam ok.

Mais duas escolas privadas de Maringá foram habilitadas no processo de credenciamento da Prefeitura para ofertas de vagas na educação infantil. A abertura do envelope de habilitação ocorreu na tarde desta quarta-feira (13), no Paço Municipal. Agora, as instituições aguardam para a abertura do segundo envelope, o que avalia a capacidade técnica. Oito empresas educacionais participaram do credenciamento, mas só duas não tiveram problema, nessa segunda rodada. As demais foram inabilitadas por descumprirem o edital. Há escolas com certidão do FGTS vencida, e teve quem não apresentasse o alvará.

A Prefeitura de Maringá quer duas mil vagas na rede privada para crianças de 0 a 3 anos e 11 meses. Entretanto, até o momento, só conseguiu 135 – anteriormente a Prefeitura havia informado que eram 105 vagas. Quatro escolas foram credenciadas na rodada anterior. 90 matrículas foram feitas até o momento, entretanto somente seis alunos começaram a estudar, e foi nesta quarta-feira o primeiro dia deles.

Agora, as empresas inabilitadas têm até cinco dias úteis para contestar a decisão da comissão que avaliou os documentos de habilitação. A secretária de Educação de Maringá, Gisele Colombari, espera que elas consigam reverter a questão documental. Além disso, a secretária fala que não imaginava que haveria tanto problema com a documentação. Mas é compreensível, afirma ela.

A prefeitura de Maringá oferta mais de R$ 30 milhões de reais para o credenciamento.

Em relação ao calendário oficial, as crianças que começaram a estudar em agora perderam ao menos um mês de aula.

A fila de crianças que aguardam uma vaga no município é de mais de 3 mil. Ano passado a Justiça determinou que a demanda fosse zerada.

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