“Mapa do ruído” pode virar lei em Maringá

Claudemir Marcelino mora no centro e não aguenta mais o barulho que vem de bares da região e se estende pela madrugada. [ouça o áudio acima]

Já para o aposentado Luiz Carlos Bulla, o som que mais incomoda vem do trânsito. [ouça o áudio acima]

O projeto do “Mapa do Ruído Urbano” foi votado e aprovado em segunda discussão nesta quinta-feira, 30, mas segue para nova votação na próxima sessão por conta de algumas mudanças no texto. De autoria da vereadora Ana Lúcia Rodrigues, a ideia é criar um sistema de identificação e mapeamento que ajude a quantificar os problemas com ruídos, principalmente em áreas prioritárias, como perto de hospitais, escolas e parques, para que as ações para reduzir o barulho que incomoda sejam tomadas de maneira antecipada, como explica a autora. [ouça o áudio acima]

Para que o mapeamento seja feito é preciso medir as fontes de ruído de dia e de noite e identificar de onde vem a poluição sonora. Os pontos que devem entrar no mapa virão de diversas maneiras. [ouça o áudio acima]

Uma vez aprovado o projeto, caberá à Prefeitura criar o mapa e usar as informações para fazer a gestão do ruído de maneira mais eficiente. Pesquisadores da área que atuam na Universidade Estadual de Maringá podem ajudar no processo. [ouça o áudio acima]

Em maio, o debate sobre o barulho foi tema de uma audiência pública na Câmara com a participação de especialistas em engenharia, meio ambiente e acústica, além de representantes de associações de bairros e condomínios. Atualmente já existem mapeamentos pontuais, contratados por casas de shows, igrejas e empresas para prevenir multas.

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