Maringá volta a comprar testes RT-PCR na semana que vem

A testagem da população é uma das estratégias consolidadas como essenciais no combate à pandemia do novo coronavírus.

Quanto mais testes, mais contaminados entram em isolamento evitando que o vírus se alastre. Isso, claro, se os contaminados seguirem a quarentena à risca.

Desde outubro do ano passado o volume de testes realizados na saúde pública em Maringá diminuiu porque o Tribunal de Contas do Paraná havia proibido que o município contratasse laboratórios particulares.

De lá para cá, os únicos testes aplicados pela Secretaria de Saúde percorrem um longo caminho. As amostras são enviadas ao Lacen, Laboratório Central de Estado, em Curitiba, que analisa e informa o resultado.

Neste momento da pandemia, com o aumento de casos, os resultados levam até dez dias para chegar.

É muito tempo. Mas de acordo com o secretário de Saúde Marcelo Puzzi, essa demora não prejudica o combate à doença.

Ele diz que na semana que vem Maringá poderá voltar a oferecer testes RT-PCR, de laboratórios locais na saúde pública.

A administração conseguiu uma autorização do Tribunal de Contas do Paraná. [ouça o áudio acima]

A quantidade de testes que será comprada ainda está em definição. O número precisa ser maior do que no ano passado por causa da nova cepa do coronavírus, mais transmissível. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde se baseia também nos testes realizados pela população diretamente nos laboratórios particulares, sem atendimento no SUS. Já houve dia em que foram realizados mil testes, considerando SUS e rede privada. [ouça o áudio acima]

Nessa quarta-feira (17), foram confirmados 387 novos casos de coronavírus em Maringá.

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