Me engana que eu gosto
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O Assunto é Política

Me engana que eu gosto

O Assunto é Política por Diniz Neto em 07/03/2019 - 10:06

Ontem vários ouvintes comentaram ‘O Assunto é Política’, em especial sobre a lentidão e ineficiência quase generalizada dos governos. Os nomes dos programas são bonitos, pomposos, até há estrutura como sedes e carros, mas os serviços para a população, que é o que interessa, às vezes nem são prestados. São as famosas políticas públicas ao velho e bom estilo do “me engana que eu gosto”.

 Comentários de ontem.

Cesar Moreno escreveu: “Diniz o seu comentário no programa de hoje na CBN deixou claro que a ineficiência dos governos está fundamentada na falta de planejamento estratégico das ações positivas”.

 O professor Julio Rodrigues, que solicitou exoneração da gerência de Educação Ambiental, por não ser ouvido e não concordar com os rumos da secretaria e da administração, escreveu o seguinte: “Li seu comentário de hoje. A Emergência Animal tem quatro veículos, sendo um deles uma van adaptada para atendimento a emergências. Eles são bons em propaganda, mas os serviços são terceirizados. Praticamente nada é feito.”

 Para relembrar, comentei ontem sobre pessoa que ligou para a Emergência Animal, pedindo um atendimento, e ouviu que nada poderia ser feito. Existe o setor, a estrutura e veículos, mas todos os procedimentos são terceirizados. Ou seja, a estrutura da Prefeitura parece ser figurativa, promocional, serve para dizer que a cidade tem o serviço, só que ele não funciona.

 Ouvinte Leandro Bornia mandou a mensagem: “Se o poder executivo de Maringá fizer alguma obra no Contorno Sul, por exemplo, com a mesma verba que iria gastar no carnaval de rua, e divulgar de maneira correta, ganharia apoio da maioria dos cidadãos. O povo não quer folia, o povo quer melhorias.”

 COMUNICAÇÃO

A jornalista Dayani Barbosa, pós-graduada em Comunicação Empresarial e experiente em assessoria de imprensa, tendo, inclusive, trabalhado durante vários anos na equipe de comunicação da Prefeitura de Maringá, assume hoje a Coordenação de Comunicação Social da Prefeitura de Mandaguari.

Qualificada, experiente e dedicada. Reúne todas as condições para realizar um grande trabalho.

 Tiago Mathias começou em fevereiro um trabalho de assessoria na Câmara Municipal de Paiçandu. Ele está concluindo mestrado e tem experiência na área.

 Na Câmara de Maringá, o jornalista Wilame Prado iniciou o trabalho em fevereiro, com apoio da equipe de jornalismo e da TV Câmara.

 APRESENTADO À EQUIPE

Ontem aconteceu reunião do secretariado municipal de Maringá. César Augusto Arnoni foi apresentado como novo secretário de Gestão. Rogério Calazans, que vai deixar o cargo nos próximos dias, também participou da reunião.

 NOVA SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO

Gisele Colombari deverá ser anunciada como secretária de Educação do município de Maringá.

 MAIS VEREADORES

Ontem fiquei sabendo que a Câmara de Paranavaí também quer aumentar o número de vereadores. Hoje são 10, mas há um movimento para aumentar para até 16.

Em Maringá são 15, há um desejo de alguns vereadores de aumentar o número de cadeiras para até 23 cadeiras.

 As mais de 5.500 câmaras municipais custam mais de R$ 10 bilhões por ano, no Brasil.

A Câmara Municipal de Maringá, por exemplo, custa, em média, R$ 2 milhões por mês.

 COMO SE ESTABELECE O NÚMERO DE VEREADORES?

A regra para estabelecer o número de vereadores é a seguinte: O art. 29 da Constituição Federal, juntamente com a Emenda nº 58, de 2009, define no inciso IV apenas um número máximo de vereadores conforme o número de habitantes do município. Mas o que estabelece de fato a quantidade de vereadores é a Lei Orgânica de cada município, a lei máxima que o rege, que respeita o que diz a Constituição Federal.

 Vamos ver o exemplo de Maringá. Pela Constituição, municípios com 300 a 450 mil habitantes podem ter até 23 vereadores. Mas a Lei Orgânica, ou seja, a Câmara, é que estabelece o número, no caso, a Câmara de Maringá é uma das mais enxutas do país em número de vereadores, com 15.

 A ainda há coisa para cortar na Câmara de Maringá. Cada vereadore tem direito a quatro assessores, com salários totalizando cerca de R$ 22 mil por mês. Ou seja, algo em torno de R$ 330 mil por mês apenas com assessores de gabinete. Os gastos com os quatro assessores de vereadores totalizam cerca de 16% das despesas totais da Câmara, por mês (em média).

 Número máximo de vereadores por número de habitantes

Nº Habitantes no Município

09          até 15 mil

11          mais de 15 mil até 30 mil

13          mais de 30 mil até 50 mil

15          mais de 50 mil até 80 mil

17          mais de 80 mil até 120 mil

19          mais de 120 mil até 160 mil

21          mais de 160 mil até 300 mil

23          mais de 300 mil até 450 mil

25          mais de 450 mil até 600 mil

27          mais de 600 mil até 750 mil

29          mais de 750 mil até 900 mil

31          mais de 900 mil até 1,050 milhões

33          mais de 1,050 milhão até 1,2 milhão

35          mais de 1,2 milhão até 1,350 milhão

37          mais de 1,350 milhão até 1,5 milhão

39          mais de 1,5 milhão até 1,8 milhão

41          mais de 1,8 milhão até 2,4 milhões

43          mais de 2,4 milhões até 3 milhões

45          mais de 3 milhões até 4 milhões

47          mais de 4 milhões até 5 milhões

49          mais de 5 milhões até 6 milhões

51          mais de 6 milhões até 7 milhões

53          mais de 7 milhões até 8 milhões

55          mais de 8 milhões

MENOS SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS

Não é de hoje que o senador Álvaro Dias defende abertamente a redução das representações parlamentares. Procurei registros e seu primeiro pronunciamento sobre isto, registrados na internet, foram feitos em 2007.

O senador pelo Paraná, que prega a refundação da República, propõe a redução do tamanho do Estado e o fim de privilégios. A redução para a Câmara dos Deputados seria de 20%, ou seja, ao invés de 30 deputados federais, o Paraná teria 24. O Congresso passaria de 513 deputados federais para 411.

Seria o caso de começarmos um movimento em todo o país pela redução das representações parlamentares já a partir das próximas legislaturas?

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