Moradores protestam contra construção de casa de semiliberdade
Foto: Franciele Rodrigues

Avenida Tuiuti

Moradores protestam contra construção de casa de semiliberdade

Cidade por Luciana Peña em 07/10/2025 - 17:37

Um protesto nesta terça-feira (7) reuniu moradores de vários bairros na região da Zona 37, em Maringá. Os moradores destes bairros são contra a construção de uma casa de semiliberdade para menores infratores na Avenida Tuiuti. Os manifestantes alegam falta de segurança. Em 2019, quando o Estado decidiu iniciar a construção da unidade, manifestações populares barraram a iniciativa.

A casa de semiliberdade na Avenida Tuiuti, em Maringá, começou a ser construída em 2019.

É uma obra do Governo do Estado.

Na época, populares se manifestaram contra a obra e a construção foi paralisada.

A expectativa era que o município doasse outro terreno para a casa de semiliberdade.

Mas recentemente, mesmo sem movimentação de máquinas e operários, os moradores ficaram sabendo que a construção será concluída e no mesmo local.

Mobilizados, os populares protestaram.

Nesta terça-feira (7), os manifestantes levaram faixas e cartazes para a rua.

Os comerciantes Franciele Rodrigues e Marcos Mandadori estão à frente do movimento.

Eles alegam que a região não tem segurança suficiente para abrigar uma casa de semiliberdades para menores infratores. [ouça o áudio]

 

Em nota, a Prefeitura de Maringá que: O projeto é uma demanda do Governo do Estado. A Casa de Semiliberdade visa promover a educação de adolescentes em conflito com a lei com disciplina e propósito. O terreno do Estado é estrategicamente localizado próximo a instrumentos públicos importantes para o acolhimento e ressocialização, como escola e unidade de saúde. Cidades próximas, como Londrina e Paranavaí, já possuem unidades semelhantes sem registros de aumento da violência ou de problemas com a vizinhança. O Governo do Estado e a Prefeitura realizaram visitas para conhecer as casas em Londrina e Paranavaí, onde foi possível conversar com vizinhos e entender o funcionamento do serviço. Em Maringá, a Prefeitura tem tratado com a Secretaria Estadual de Justiça sobre a possibilidade de a unidade receber adolescentes do público feminino.

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