Mudança no Procon de Maringá
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O Assunto é Política

Mudança no Procon de Maringá

O Assunto é Política por Diniz Neto em 03/06/2019 - 10:01

 MUDANÇA NO PROCON DE MARINGÁ
Nesta segunda-feira, 3 de junho, o Diário Oficial de Maringá deve publicar decreto de exoneração do diretor do Procon de Maringá, João Luiz Regiani. O comunicado da exoneração surpreendeu até mesmo Regiani, que vinha realizando um trabalho atuante à frente do órgão, com ações constantes e firmes na defesa dos consumidores maringaenses.

No anúncio da elevação da tarifa de água e esgoto, pela empresa concessionária do Estado, em abril, Regiani agiu imediatamente, tendo, certamente, contribuído para outras ações que terminaram por retardar o reajuste. Maringá foi o único município a colocar o seu Procon na defesa dos clientes da Sanepar.

Na semana passada, um dos principais assuntos nos meios de comunicação e na internet foi a decisão do diretor do Procon de determinar o início de investigações para apurar por quê Maringá é a cidade paranaense com as tarifas de combustível mais altas da região e, segundo alguns, do estado.

Uma troca no Procon, justamente no momento em que a população aplaude o combate aos preços altos dos combustíveis em Maringá, quando poderia contar com a experiência de Regiani nestas operações, representa a dispensa uma contribuição valiosa, que poderia ajudar muito. Parece claro que todos querem a redução dos preços dos combustíveis na cidade.

O trabalho desenvolvido por João Luiz Regiani a frente do Procon, desde fevereiro, foi pautado por eventos e ações, como o Procon nos Bairros, e atenção permanente, decidida e preventiva na defesa dos consumidores.


VEREDORES DE CIDADE MINEIRA REDUZEM SALÁRIOS EM 80%
Os vereadores do município de Arcos, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, 120 quilômetros de Belo Horizonte, aprovaram na semana passada a redução dos próprios subsídios, além da diminuição dos vencimentos do prefeito, vice-prefeito, e secretários municipais. 

Os salários dos vereadores, de R$ 6.180,00, foram reduzidos em 80%, para R$ 1.236,00. A redução passará a valer em 2021, para a futura legislatura.

O salário do prefeito foi reduzido de R$ 24.224,41 para a metade, R$ 12.112,00. Os secretários municipais terão os salários reduzidos de R$ 7.975,00 para R$ 6.380,00. O vice-prefeito terá seu salário reduzido de R$ 6.458,00 para R$ 5.166,00. A redução do salário do vice-prefeito e do vice foi de 20%.  

A expectativa é de que os cortes gerem uma economia de R$ 5 milhões nos quatro anos do mandato de 2021 a 2024.

Seis vereadores foram a favor das mudanças e outros seis votaram contra. A decisão ficou para o presidente da Câmara Municipal de Arcos, Luís Henrique Sabino (PSB), autor da proposta de redução de salários.

Seu argumento: "Os vereadores, vice-prefeito e prefeito podem ter outra atividade remunerada, político não é profissão. O salário do prefeito da cidade de Arcos está atrás de apenas outros cinco prefeitos de capitais brasileiras, um valor totalmente desproporcional ao tamanho do município".  

Assim como outras cidades mineiras e brasileiras, Arcos enfrenta a crise econômica e convive com a escassez de recursos, principalmente com relação aos repasses do governo estadual.

Em 2017, os vereadores já tinham decidido pela redução do número de cadeiras de 13 para 9, a partir da próxima eleição, que acontecerá ano que vem, em 2020.

 

COMPARAÇÕES
O município de Arcos tem cerca de 40 mil habitantes e tem uma renda per capita de R$ 27.757,15. Entre os municípios do Brasil está na posição 1.249 na comparação da renda por habitante. Câmara terá 9 vereadores, com subsídio de R$ 1.236,00.

Mandaguari, por exemplo, está com 34 mil habitantes e tem uma renda per capita de R$ 38.756,41 – posição 591 no país. Em Mandaguari o prefeito ganha cerca de R$ 26.000,00; o vice R$ 9.000,00. São 13 vereadores.

Marialva, também com 35 mil habitantes. Renda per capita de R$ 39.643,95 – posição 559 no país. Salário dos vereadores R$ 5.426,27. 13 vereadores. Prefeito, R$ 18.023,00. Vice, R$ 5.898,71.

Sarandi, com 96 mil habitantes. Renda per capita de R$ 15.514,11 – Posição 2.856 no país, entre 5.570 municípios. Câmara com 10 vereadores, salários de R$ 9.090,00. Salário do prefeito cerca de R$ 21.000,00. Vice, R$ 11.000,00.

Maringá, na comparação também, tem 417 mil habitantes. PIB per capita R$ 39.996,43 – posição 548 na renda por habitante entre os 5.570 municípios brasileiros.
Subsídio dos vereadores: R$ 9.208,82. Prefeito, R$ 25.264,74. Vice, R$ 13.390,30.

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