No caso do odor, abatedouro de aves diz não poder ser responsabilizada por tudo
Victor Simião/ CBN Maringá

Mau cheiro

No caso do odor, abatedouro de aves diz não poder ser responsabilizada por tudo

Meio Ambiente por Victor Simião em 21/02/2019 - 18:05

Empresa foi multada pela Secretaria do Meio Ambiente e pelo Procon por conta de falhas na filtragem do cheiro produzido no local. Parte da situação já foi resolvida. Indústria admitiu ter tido um pequeno problema, mas que situação foi resolvida rapidamente.

A GTFoods se manifestou pela primeira vez publicamente sobre o problema do mau cheiro em Maringá. A empresa chegou a ser multada no início do mês por parte da Sema e do Procon, por conta de algumas irregularidades, entre eles a falta de um biofiltro para impedir a propagação do odor na produção de farofa. A multa da secretaria do Meio Ambiente é no valor de R$ 200 mil, e a indústria disse que irá recorrer. O Procon multou previamente em mais de R$ 1 milhão; e aí a empresa apresentou defesa que está sendo analisada pelo órgão.

Além dessas, nessa quarta (20) uma nova multa foi aplicada: R$ 2 milhões, por descarte irregular de lodo. A iniciativa é da Sema e a empresa tem 30 dias para apresentar a defesa.

No caso do odor, a GTFoods vinha dizendo que não se manifestaria. Mas nesta quinta, falou sobre e respondeu a jornalistas. Foi em um pronunciamento na sede da empresa.

O diretor de suprimentos, José Carlos Ferreira, explicou que o cheiro causado pela operação frigorífica não estava contribuindo com odor. Nas palavras dele, a empresa não pode ser responsabilizada por tudo. Mas disse que no caso da multa da Sema é porque sim, havia uma falha nos biofiltros.

Questionado pela CBN sobre o motivo da demora de a empresa se pronunciar publicamente, o advogado da GTFoods, Rogério Mincache, explicou que tratativas já vinham ocorrendo com o poder público. E que enquanto houve fechamento de uma empresa, o abatedouro permaneceu aberto.

O problema do mau cheiro vem desde o fim do ano passado. As multas e notificações na cidade começaram a ser feitas em janeiro.

No caso da GTFoods, ela está novamente em destaque porque recebeu uma nova multa, dessa vez por descarte de lodo. Segundo a Prefeitura, o trabalho é feito de forma irregular. A indústria nega.

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