O analista de grãos da consultoria Agro do Itaú BBA, Francisco Carlos Queiroz, comentou no CBN Rural a expectativa em relação ao cenário para a soja, levando em conta a proximidade do início da semeadura, em setembro.

Segundo ele, a tendência do mercado aponta para cotações pressionadas por conta de fatores como a previsão de grande safra norte-americana e a recomposição dos estoques globais, além do que o fenômeno climático El Niño pode trazer muita chuva para as regiões produtoras do Brasil e da Argentina e contribuir para uma safra normal.

Mesmo assim, a estimativa é que os produtores – tomando como referência os do Mato Grosso – tenham uma margem de 30% de rentabilidade, praticamente a mesma da safra passada, uma vez que os preços dos insumos também caíram.

Quanto ao milho, a previsão é igualmente de mercado baixista e uma demanda bastante reduzida, por enquanto, por insumos como sementes para a safra de inverno de 2024.

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