Participação da mulher na política ainda é muito pequena no Brasil
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O Assunto é Política

Participação da mulher na política ainda é muito pequena no Brasil

O Assunto é Política por Diniz Neto em 18/05/2018 - 10:06

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TEMPO Faltam 142 dias para as eleições, no domingo, dia 7 de outubro.

 

NA REDE SUSTENTABILIDADE

Flavio Arns, que foi três vezes deputado federal, senador e vice-governador, ingressou na Rede Sustentabilidade.

Arns deverá ser candidato em outubro e decidirá com o partido o cargo para o qual fará campanha.

Na região, quem está trabalhando bastante pelo partido, é o pré-candidato a deputado estadual Aguinaldo do Posto. Ele tem me mantido atualizado em relação à Rede.

 

CÂMERAS NAS SALAS DE AULA, EM MARINGÁ

O projeto para colocação de câmeras nas salas de aula na rede municipal de educação, em Maringá, voltou a ser debatido na sessão de ontem, na Câmara Municipal de Maringá.

Há uma audiência pública proposta para o dia 30 de maio. Mas alguns vereadores defendem que ela não precisa ser realizada. A proposta, que parece ser defendida pela maioria dos vereadores, é que ele entre na pauta da sessão de terça-feira e seja votado.

Se entrar na pauta, deverá ser aprovado, pois todos os vereadores são coautores.

 

MULHER NA POLÍTICA

Na cidade que tem 15 vereadores e nenhuma mulher na Câmara Municipal, o assunto veio à tona no debate com o advogado Henrique Neves, ex-ministro do TSE, levantado pela advogada Camile Bandeira Henequim.

O Brasil está na lanterna de um ranking de 186 países sobre a representatividade feminina no poder executivo, atrás de todos os outros países do continente americano. Em 186 países o Brasil está atrás de 160 países, na posição 161. Ficamos atrás até de países árabes.

Em primeiro lugar está a Nova Zelândia, seguida do Chile.

A pesquisa apontou, por exemplo, que dos 186 países ranqueados, somente 17 têm mulheres como chefes de governo atualmente. Isso significa que hoje, cerca de 92% da população mundial é governada por homens.

A média mundial de mulheres no primeiro escalão é 18%. Portanto, é uma média baixa, convenhamos.

No Brasil, alguns avanços: O Supremo Tribunal Federal é presidido por uma mulher, Carmen Lúcia. A Procuradoria Geral da República, pela primeira em 195 anos, é chefiada por Raquel Dodge.

No Paraná temos a primeira mulher governadora, Cida Borghetti, a primeira comandante geral da Polícia Militar, coronel Audilene.

Mas Maringá não tem uma vereadora, neste mandato.

 

MODERNIZAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

A Comissão Especial que analisa o Projeto de Lei 6299/2002 adiou pela terceira vez a votação do parecer do relator, o deputado Luiz Nishimori (PR), de Maringá. Em pauta a atualização da lei que regula defensivos fitossanitários, no caso, defensivos agrícolas. Com obstrução, a votação foi interrompida e a sessão suspensa. A próxima reunião está marcada para 29 de maio, às 10h. Em nota técnica, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) declarou que a proposta apresenta avanços em relação à legislação atual e que a discussão deve ocorrer para trazer mais celeridade ao processo de registro de substâncias.

A Associação Rio-Grandense de Floricultura (Aflori), enviou nota manifestando apoio ao PL 6299/2002 e defende leis mais competitivas e inovadoras no Brasil, permitindo concorrência com outros países.

A legislação sobre os defensivos tem quase 30 anos, precisa de atualização. Foram feitos estudos e 9 audiências públicas. A proposta de Nishimori tem base técnica e apoio de entidades. A legislação interfere diretamente na eficiência do setor agrícola e, é claro, tem reflexos na saúde dos consumidores.

Apesar dos estudos, das audiências públicas, o projeto está sofrendo uma obstrução estranha. Não é possível identificar exatamente o objetivo dos opositores, apesar dos argumentos que usam, que são derrubados pelos estudos técnicos e as comparações com legislações de países desenvolvidos.

 

MANOEL CABRAL

Morreu no dia 16, quarta-feira, aos 63 anos, o jornalista Manoel Cabral. Trabalhei com ele, no O Diário, quando comecei a escrever na imprensa de Maringá, no ano de 1989. Foram alguns anos de convivência.

Muito solidário e dedicado ao seu trabalho. Marcou sua passagem pelo O Diário. A sala de redação tem o seu nome, jornalista Manoel Cabral.

Sempre lutou contra problemas de saúde, mas isso não o impedia de trabalhar. Cuidou dos seus pais, durante mais de 20 anos.

Um jornalista competente, uma pessoa do bem.

 

CALÇADAS

As calçadas, também conhecidas como passeio público, regularmente são motivos de reportagens. O Diário traz hoje na sua manchete um pedido de socorro, relacionado à calçada do Parque do Ingá. Mas os problemas com calçadas vão além.

Neste ano a Prefeitura já apresentou mais de 400 notificações para proprietários. Ocorre que alguns dos principais problemas está justamente nas calçadas de prédios e terrenos públicos.

No Parque do Ingá a Prefeitura já anunciou até mesmo uma pista especial. Porém, enquanto as melhorias não são feitas, está cada mais complicado caminhar por lá.

As calçadas em torno do Bosque 2 também precisam de manutenção. Sem contar o problema da erosão daquela reserva, que está causando inclusive um declive cada mais acentuado em alguns pontos. Um deles, que vem crescendo bastante, ano a ano, está localizado no encontro das avenidas Itororó com Nóbrega, já na área central. Na avenida JK a erosão também já coloca a calçada em risco.

Há terrenos da prefeitura sem calçadas e outros prédios e imóveis com calçadas que precisam de melhorias.

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