Por falta de informações, Conselho não define situação dos temporários
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Professores da UEM

Por falta de informações, Conselho não define situação dos temporários

Educação por Victor Simião em 18/07/2019 - 19:00

O Conselho de Política Salarial, responsável por debater o assunto, discutiu a questão dos servidores da UEM nesse regime. Assessoria disse que somente nesta sexta (19) informará quais dados estão faltando. 

Os 104 professores temporários da Universidade Estadual de Maringá ainda não tiveram respostas sobre a prorrogação do contrato deles. A Comissão de Política Salarial, grupo ligado à Casa Civil do Paraná e que discute contratos no estado, se reuniu nesta quinta-feira (19), mas não bateu o martelo. Segundo a assessoria de imprensa da Casa Civil, faltaram informações da UEM. Questionada sobre quais, a assessoria disse que só teria a resposta nesta sexta-feira (19), quando a ata do encontro fosse disponibilizada.

Atualmente, a UEM tem cerca de 450 professores temporários.
Desde a semana passada, parte deles está apreensiva. O contrato de 104 servidores desse regime termina no dia 31 deste mês. Somente com a renovação até o fim do ano é que a situação ficaria relativamente estabilizada. No início desta semana, um grupo de docentes gravou um vídeo falando sobre a ação deles na universidade. O material foi distribuído pelas redes sociais.

A UEM tem 1143 professores efetivos e 452 temporários. Apesar de a instituição estar em greve, trabalhos de pós-graduação seguem.
A reportagem procurou a pró-reitoria da instituição. A informação foi a de que até a tarde desta quinta-feira (18) não havia notificação oficial sobre a reunião. Portanto, não se sabia quais informações haviam faltado.
O professor Rodrigo Bischoff, membro da comissão dos professores temporários da Universidade Estadual de Maringá, lamentou a situação. E se disse preocupado porque essa indefinição prejudica a UEM.

Desde o fim de junho a UEM e outras universidade do Paraná estão em greve. Como há anos não há concurso para professores efetivos, as universidades estaduais dependem dos servidores temporários. De modo geral, eles ganham menos que efetivos e não têm estabilidade no cargo para além do período de contrato. O salário menor, conforme explicação do Governo, é que eles não são servidores de carreira – e aí não acumulam os chamados benefícios.

A UEM recebeu neste para o primeiro semestre letivo 18 mil horas semanais para professores temporários. Um cálculo é feito e o resultado chega ao número de 452 professores.

Não há data para uma nova reunião CPS, mas a informação é de que ela pode ser realizada nos próximos dias.

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