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Prefeituras emitem nota sobre greve e concessionárias se manifestam
Cidade por Camila Maciel/ GMC Online em 10/07/2025 - 15:16A manhã desta quinta-feira, (10), foi caótica para muitos trabalhadores que dependem do transporte público de Maringá. Motoristas de ônibus das empresas Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) e Cidade Verde entraram em greve por tempo indeterminado. Usuários que não sabiam da greve foram pegos de surpresa ao chegar no terminal e alguns tiveram que recorrer ao transporte por aplicativo para poder chegar ao trabalho.
Diante da falta do serviço, as prefeituras de Maringá e Sarandi se manifestaram por meio de nota. A administração de Sarandi informou que está acompanhando de forma constante a paralisação dos serviços de transporte coletivo e cobrando um posicionamento oficial das empresas responsáveis, quanto ao retorno imediato das atividades.
A nota diz que a prefeitura está preocupada com os impactos causados à população e empenhada em buscar soluções para que o serviço seja retomado o mais breve possível, garantindo o direito de ir e vir dos cidadãos de Sarandi e região.
Já a prefeitura de Maringá informou que o prefeito Silvio Barros fez reuniões com a empresa e o sindicato e também participará da nova audiência de mediação perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) marcada para a tarde desta quinta-feira, (10).
Veja o que diz um trecho da nota:
“O município reforça que, desde o início das negociações, ficou consignado que não haveria paralisação enquanto as tratativas estivessem em andamento. Mesmo com a nova audiência agendada para hoje, o sindicato decidiu deflagrar a greve. Também será criado um grupo de trabalho entre a concessionária, o sindicato e a Prefeitura para avaliar as reivindicações da categoria. A Prefeitura de Maringá ressalta que está comprometida em mediar as negociações para que a retomada dos serviços ocorra o mais rapidamente possível”.
Por telefone, o advogado que representa a TCCC, Fabiano Moreira, afirmou ao GMC Online que a empresa está preparada para solicitar o retorno imediato dos serviços via judicial. Segundo ele, a suspensão do serviço foi feita de forma irregular, já que praticamente 100% da frota não esteve em atividade nesta manhã. “O correto seria que ao menos uma parte dos ônibus estivessem nas ruas, porém, somente dois veículos que transportam pessoas com deficiência circularam hoje”, afirma.
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